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Archive for the ‘Aquarela’ Category

Captura de Tela 2015-06-07 às 18.52.06 Quando meus filhos eram pequenos, o tempo passado dentro de carros, tanto nos deslocamentos urbanos quanto nas viagens para a praia e afins, tinha sempre um toque de stress.

Na cidade, acontecia porque ambos (um menino e uma menina) tinham uma capacidade sensacional de implicarem um com o outro. Habilidade que crescia exponencialmente no final da tarde, na volta da escola. Essa situação (a de se levarem à loucura mutuamente no banco de trás do carro enquanto a mãe se enfurecia na direção) se repetia, obviamente, em viagens longas.

Consideremos aqui uma mãe cheia de estratégias para distrair crianças e um tempo em que não existiam (ainda bem) os Ipads que paralisam a petizada na frente de telas acachapantes. Aí era um tal de “Quem acha um Fusca branco?”, “Vamos ver quem vê um cavalo?”, “Fui pra Lua e levei…”. Sacolas cheias de lanches, brinquedos, jogos, livros para ler, livros para pintar e toda a parafernália necessária para isso… Mesmo assim, uma hora a coisa degringolava. E, por puro tédio, eles se estapeavam. E gritavam. E choravam. Aí o pai ficava na frente sozinho e eu pulava para o banco de trás para inventar mais distrações e apartar os meliantes.

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Toda essa história para contar como nasceu uma outra história: como nasceu o Bartolomeu. Numa dessas viagens, nas curvas da estrada para Santa Catarina, o Bartolomeu e sua coceira vieram acalmar Leo e Marina. E de tanto ser contado e repetido para meus filhos e depois, para meus pacientes, foi fazendo parte da família. E virou vontade de ser livro. E… virou livro de verdade. Que eu, muito exibida, resolvi ilustrar por conta própria.

Você já pode conhecer o Bartolomeu aqui: www.acoceiradebartolomeu.com.br

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Desenhar

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Arriscando em aquarelas

leo e marina

Marcas

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Que tal criar presentes? Mão na massa e dar de presente algo que você mesmo fez? Aqui no ArteAmiga já falamos de tudo – alguma ideia você há de gostar de fazer, algum talento você há de ter.

Faça um quadro-negro. Fácil, moderninho e, de quebra, útil: dá para fazer lembretes e deixar muitos recadinhos.

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Mesmo que não seja exímio(a) cozinheiro(a), prepare Mango Chutney. É muito fácil, basta seguir a receita, ter todos os ingredientes, jogar tudo numa panela e depois de uma hora você tem vários potinhos lindos para dar de presente. Mango Chutney é um creme agridoce cheio de especiarias e um aroma delicioso que acompanha carnes ou batatas assadas,

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Que tal bolachinhas de gengibre? Essas exigem um pouco mais de habilidade culinária, mas é lindo ver aquelas fornadas cheirosas saindo cheias de biscoitos dourados. Encha um pote, uma cestinha, envolva em celofane e pronto.

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Presenteie suas receitas preferidas. Já fiz isso. Comprei um caderninho lindo e nele escrevi muitas das minhas receitas de doces e comidas do cotidiano. Dei de presente para minha irmã que estava indo morar no Peru (devidamente fotocopiado para o resto da família).

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Faça cartões de visita para alguém que quer divulgar o seu trabalho. Super fácil e fica muito bonitinho.

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Asse um bolo. Siga uma receitinha e pronto. Vai agradar.

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Aqui

Personalize. Sem os gastos e empenho de tempo do scrapbooking, simplesmente reúna fotos do presenteado e faça um álbum. Complemente com comentários e passe a mensagem que quer: de amor, de amizade, de saudade.

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Sabe desenhar? Para uma criança pequena, faça um contador de histórias. Se desenho não for a sua praia, faça assim mesmo, com fotos, recortes de revista, ilustrações que você procura na internet. E veja como usar aqui.

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No último verão me aventurei nos tingimentos: dá pra criar muita coisa em camisetas, toalhas de mesa, cortinas. Um tapa no visual e um presente exclusivo com o tie dye.

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Um doce fácil, rápido e delicioso, a Palha Italiana. Faça, corte em pedaços, envolva em açúcar e coloque num pote de vidro. Amarre uma fita dourada e parta para o abraço. A receita está explicadinha aqui (e feita pela minha filha Marina):

A árvore genealógica da sua família. Vale desenhar ou copiar de algum programa da internet que faça isso. Reúna informações e fotografias e resuma a história da sua família.

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 Escreva. Faça um verso, descreva um sentimento, enalteça qualidades. Escritos ficam. Quer surpreender ainda mais? Ponha num envelope e mande pelo correio.

                                                                    

Aqui

Se tudo parecer estar perdido, pinte pedras. Fáceis de encontrar e de realizar.

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Por fim, olhe em volta. E doe. Um livro, um brinquedo, uma roupa, um abraço, seu tempo. Alguém está precisando desse seu presente, tenho certeza.

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DSC_0201Bandejas e cashemiras

Natal lembra vermelho

 

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Você já teve vontade de fazer uma coisa e ficou empurrando essa vontade para a frente? Desculpas de todas as origens amarravam a realização daquilo? Uma dieta que precisa esperar passar a festa da Tia Chiquinha, daqui a três meses;  o cabelo ruivo que está sempre aguardando a próxima visita ao salão, e  a próxima, e a próxima. Aquele desejo enorme de ir fazer aula de dança (ou pintura, cerâmica, costura, culinária, francês, natação, carpintaria, yoga, meditação, salsa – escolha sua alternativa, você há de ter uma) e que está sempre esperando tempo livre ou dinheiro sobrando…

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Bem, eu tinha uma vontade de participar do Croquis Urbanos, um grupo de desenhistas e simpatizantes que acontece aqui em Curitiba. Essa iniciativa existe pelo mundo inteiro, mais conhecida como Urban Sketchers: um pessoal que pratica o desenho de observação, se reúne e desenha em locais agendados através de uma página no Facebook. Simples assim, você simplesmente aparece ali, munido do que tiver – papel,  prancheta, lápis de cor, tinta, o que te der na veneta, um banquinho, cadeira ou canga e vai. Tem duas horas para escolher o ângulo que quer desenhar o que quiser: a construção, a paisagem, uma flor. Depois se encontra com o grupo e todos colocam seu desenhos no chão.

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Não tem regra, não tem bonito, não tem feio. Tem só a vontade de passar um tempo em algum lugar da sua cidade retratando o seu olhar sobre ele.

Eu fui. Meio insegura, meio perdida, sem saber bem o que fazer. O desenho ficou assim, assim. Mas fui. Matei minha vontade. Ou melhor, criei uma nova: a de voltar sempre.

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Quer saber mais sobre o Croquis Urbanos – Curitiba:? Entre aqui.
Sobre o banquinho? No próximo post.
Foto dos croquiseiros na ponte: Cassio Shimizu
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Depois de algumas temporadas na mesma ilha, o comércio local meio que se esgota: sempre os mesmos olhos gregos, sandálias de couro, saídas de praia… Na conversa jogada fora na beira do mar, uma das amigas então propôs:  “vamos imaginar? Desligar o senso de realidade e apenas nos permitir empilhar vontades de improvável concretização”?

Assim, num estado de sonho coletivo, abrimos uma lojinha em Leros. Cada uma declarou o que faria para colocar na loja e tivemos que buscar talentos escondidos. A professora de escola italiana decidiu que poderia pintar pedras, minha cunhada fisioterapeuta lembrou que sabe costurar, então faria bolsas de pano e toalhas de mesa com apliques. Laura é mestre em molhos para massas e geleias, Marina faria cheesecake. Eu, pintaria camisetas e madeira e, por que não, já que estamos sonhando mesmo, traria muitos biquínis e havaianas para vender. E colares da Ocléris e os lenços da Liane. Loja linda, não dá vontade de acordar.

Registrei o desejo em papel. Quem sabe um dia…

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Uso muito a frase: “o melhor da festa é esperar por ela”.  Acho que também se aplica aos sonhos: tem sonhos que basta… sonhar.

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DSC_1981O sol se põe

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Mais uma reunião de visitas. Vale a pena rever. É quase como passear em um shopping, olhando vitrines cheias de coisas lindas.

Emília Wanda sempre cheia de mimos.

A poesia de Emília Wanda.

Renê Tomczak pinta um quadro mais lindo que o outro.

As telas de Renê

Caleidoscópios, uma mania minha, que por sorte a Heidi alimenta.

Um caleidoscópio para chamar de seu.

A incrível habilidade de Malu Scheleder. Cada vez que olho, me impressiona outra vez. Que bom que tenho um desses em casa

A delicada arte do recorte.

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Muitas

Grécia

 

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Liane Mestrinho começou a vida profissional como geógrafa. Da geografia, trouxe para a pintura de aquarela em seda os elementos da água, da terra, do universo, que aparecem na fluidez dos traços, do tato e das cores. E que cores!

Uma arte que cria peças diferentes a cada produção, traz em si o exercício da criatividade, da diversidade, do respeito ao orgânico. Detalhista, a artista preza a seda mais pura, as tintas mais eficientes, o acabamento mais primoroso.

Os lenços e echarpes resultam de inspirações desenhadas direto no tecido, combinando cores e criando formas. No bastidor, a seda vai receber combinações de traços e tonalidades que vão fazer dela uma peça única e irrepetível.

Vestidos, camisas de algodão e telas para enfeitar paredes também brotam das tintas e pinceis de Liane.

Liane vende seus lenços e roupas. Para falar com ela, entre em contato através do lianemestrinho@gmail.com. E ela tem um blog: lianemestrinho.blogspot.com.br

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Água

As cores, as flores – Grécia

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Acompanho o trabalho da Leila do blog Fofuras by Leila desde o começo do ArteAmiga. Cada sapatinho! E eu sem ideias de quem presentear… Até que tive a notícia de que minha árvore genealógica ia aumentar e eu ganharia dois sobrinhos de uma só vez, um italiano e um peruano!

Um menino e uma menina, que bom! Assim pude encomendar um rosa e um azul para os novos membros da família. Leila foi um amor, os sapatinhos chegaram e eu estou toda contente!

Família para mim tem um significado enorme e a alegria de ver minha irmã tendo essa bebê tão linda é gigante. Aproveitei que ando tendo aulas de desenho e fiz nossa árvore genealógica atualizada pela chegada de Isabella e Costantino.

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Um coelho – muitas escolhas

Lápis de pinhão

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Renê Tomczak fez o percurso clássico da formação artística em Curitiba, do Museu Alfredo Andersen à Faculdade de Belas Artes. E se descobriu pintor. Hoje vive retratando a realidade que está ao seu redor, do detalhe ao panorama.

Equipado com tintas e farnel, sai em busca de paisagens, que tanto podem estar em linhas férreas da cidade, quanto em lugares ermos onde só passam os incautos e aventureiros. Viaja horas para encontrar a colina, o pinheiro, a onda, o céu que atrai seu olhar. Uma imersão no panorama, horas registrando sob sol ou chuva sua interpretação do lugar, um longo estudo de cores, formas e texturas que devolvem para casa, no fim do dia, um pintor exausto e satisfeito.

Se você é de Curitiba,  já o viu por aí, sentado diante de um cavalete, na beira de uma rua, num canto de um parque, numa esquina de um bairro qualquer. Agora você já sabe: é o Renê.

Você pode encontrar o Renê e suas telas de várias maneiras. Ele dá aulas de pintura em óleo e aquarela. Tem um blog muito legal: www.rstomczak.blogspot.com e uma página no Facebook cheia de dicas de pintores.

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Desenhar

Paixões

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A poesia de Emília Wanda

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Por que será que a gente está sempre querendo, comprando, guardando algo?  Se sua resposta for “Porque preciso disso”, nossa conversa está encerrada, pode ir fazer algo mais interessante. Mas, se você não conseguiu ser tão definitivo e ainda está pensando na pergunta, acompanhe-me.

A resposta ao querer é que o mercado está sempre oferecendo muito todo o tempo, atiçando nosso desejo. A questão do comprar ou não comprar  é explicada pela baixa resistência ao consumo que assola nossa sociedade. Já o guardar… novamente, por que?

Primeiro passo para solucionar o dilema: diferenciar acumular de colecionar. Sou uma colecionadora de algumas coisas que gosto e prezo muito, pois quem coleciona é regido por uma paixão específica. É um guardar pensado, precioso, organizado. Diferente de acumular: simplesmente guardamos. Calças jeans, perfumes, sapatos, canecas, pratos, panelas, travesseiros e… livros. É, eu sempre acabo voltando para eles.

Talvez a solução para os excessos que retemos em nossas casas seria tratar tudo como coleções, mantendo apenas o que for amado, especial e irremovível de nossa história.

No livro da Danuza Leão, É tudo tão simples, no capítulo Simplificando você vai encontrar pequenos rasgos de sabedoria como esse: “Andei pensando nessa história de simplificar, e vejo que passei a primeira metade da minha vida querendo ter as coisas – e estou passando a segunda metade querendo me desfazer das coisas, e ficar apenas com o essencial. Bem curiosa, a vida.”

E agora, já tem uma resposta à primeira pergunta: por que guardamos tanto? Comente, quem sabe a gente esclarece essa questão.

E já que estamos desapegando, livre-se dos livros lidos para que eles cheguem às mãos de leitores novos. Conheça a Freguesia do Livro.

Ilustrações: Jô Bibas

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Para que tudo isso?

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Quem guarda, tem.

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Sempre te vi, sempre te amei. Mas nunca em ti me aventurei.

Declaração de amor às aquarelas e confissão de que me arrisquei a ilustrar uma historinha que escrevi. Não fazia ideia de por onde começar, o que precisava comprar. Aí, olhei minha enorme quantidade de tintas, lápis de cor, guaches e que tais e, na minha antiga e abatida caixa de lápis Caran D’Ache, vi escrito, pasmem, Aquarelável. Fácil, barato e ali, à mão. Restava saber como fazer. Nada melhor do que o velho método de acerto e erro. Mais erro que acerto, ok, mas uma delícia. Ilustrei do jeito que deu  e perdi muito da qualidade ao digitalizar. Ao vivo são mais bonitas. Antes de ilustrar algo novamente, vou ter que me informar como meus desenhos em papel podem ser devidamente aproveitados.

No final coloco um vídeo que mostra o quanto a minha tentativa é meio patética.

O vídeo é lindo, o blog da Gennine é um encanto total. Não deixe de dar uma olhada.

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