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Posts Tagged ‘Flores’

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Um espetáculo. Flores de cerâmica fincadas no gramado do Museu Oscar Niemeyer, um dos meus lugares favoritos aqui em Curitiba. Ficou lindo, ficou poético, uma experiência visual e um modelo da diversidade: 81 artistas viram flores no museu. Uma diferente da outra, do jeito que a vida gosta.

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As flores integram uma das ações paralelas ao 4.º Salão Nacional de Cerâmica, que será aberto em Curitiba no próximo dia 17/12, na Casa Andrade Muricy. Coordenadora artística da iniciativa: Marilia Diaz.

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Presenteie com artesanato

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Mesmo cercada de água por todos os lados como toda ilha que se preza, nessa ilha grega sob um sol escaldante, pouco verde resiste. Por falta de água, veja que contraditório.

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Árvores teimosas de figos ou amêndoas, alguns arbustos empoeirados, bouganvilles resilientes e só. Era assim também na casa onde ficamos: um jardim seco de dar dó com algumas plantas espalhadas pelos cantos. Meio desértico mesmo. Aí, no ano passado resolvemos contratar um jardineiro e sua tecnologia de irrigação bem aplicada. E… voilá! Um jardim se fez! Com doses adequadas de água, as flores, oliveiras, frutas e temperos estão agora ali para nos lembrar o quanto a vida pode ser surpreendente.

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Flor da alcaparra.

Me faz pensar em nutrição. Em fome. Em que cada um de nós precisa de diferentes coisas para crescer, para se sentir bem e vivo. Uns precisam de comida, de calor, de atenção. Ou de família, de colo, abraço, de ser ouvido, de ser visto. De companhia, de solidão, de carinho, de disciplina. De trabalho, de tempo, de silêncio, de luz. De paz.

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E você, já pensou no que te faz florescer? E as pessoas que estão do seu lado? Se nutrem do quê?

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Captura de Tela 2011-10-31 às 18.55.49Fazer o que gosta – todos os dias

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Nostalgia é meu nome do meio. Tenho que me cuidar para não me afundar em memórias, relembrar coisas e lugares com um olhar aparvalhado, lagriminha se formando no canto do olho. Minha escola, minhas férias na infância, a casa da praia, as comidinhas de minhas avós. Sei que preservando o que foi importante para ser quem sou, passo para meus filhos memórias que também serão deles, vividas por tabela e, muitas vezes, dando significado a coisas que só DNA explica.

Família e memória, vamos ao que interessa: a casa de minha avó. Palco das coisas mais aventurosas da minha infância, menina de apartamento que era, essa casa já comentada aqui tem lugar de honra no meu jeitão nostálgico. Mato, cipó, fogueira, amarelinha, ameixa no pé, primos, bota 7 léguas, barro, geleia de framboesa, cogumelos, trilho de trem, ludo, bolinho de banana, spätzle, aquário, livros e mais livros, tudo se mistura em recordações deliciosas.

Quando minha avó faleceu, a casa foi vendida. E transformada em uma coisa horrível, pintada de azul piscina em via de acesso pela qual eu sempre passava quando ia a Blumenau. Fechava os olhos, nem queria ver aquilo. Em abril/12, estive lá e tive a grata surpresa de ver que estava linda, reformada, com as cores próximas da original. Não resistimos: pedimos ao senhor que estava finalizando a reforma, se podíamos entrar. A casa estava vazia e recém pintada. Desnecessário dizer que foi emocionante, tudo era como nos lembrávamos.

Poço feito por meu avô.

Então é isso: a casa da Dona Nora, que antes era a casa de campo de seu pai, Oscar Gross, hoje acolhe a Floricultura do Mario, um homem que entendeu o valor que aquele endereço tem para nós. Minha avó, de onde estiver, vê sua casa e agora está feliz: o amor às flores que sempre a acompanhou, mora lá outra vez.

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Mãe e professora

Ciranda da boa lembrança

Uma tia de presente

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Renê Tomczak fez o percurso clássico da formação artística em Curitiba, do Museu Alfredo Andersen à Faculdade de Belas Artes. E se descobriu pintor. Hoje vive retratando a realidade que está ao seu redor, do detalhe ao panorama.

Equipado com tintas e farnel, sai em busca de paisagens, que tanto podem estar em linhas férreas da cidade, quanto em lugares ermos onde só passam os incautos e aventureiros. Viaja horas para encontrar a colina, o pinheiro, a onda, o céu que atrai seu olhar. Uma imersão no panorama, horas registrando sob sol ou chuva sua interpretação do lugar, um longo estudo de cores, formas e texturas que devolvem para casa, no fim do dia, um pintor exausto e satisfeito.

Se você é de Curitiba,  já o viu por aí, sentado diante de um cavalete, na beira de uma rua, num canto de um parque, numa esquina de um bairro qualquer. Agora você já sabe: é o Renê.

Você pode encontrar o Renê e suas telas de várias maneiras. Ele dá aulas de pintura em óleo e aquarela. Tem um blog muito legal: www.rstomczak.blogspot.com e uma página no Facebook cheia de dicas de pintores.

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Desenhar

Paixões

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A poesia de Emília Wanda

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Adoro o sol de verão – desde que  esteja na beira de uma piscina ou com os pezinhos numa onda do mar. O outono me encanta pelas cores, pelas temperaturas cadentes, o corpo se preparando para uma fase mais coberta. Amo o inverno, tirando o momento de sair da cama e do frequente nariz vermelho que o frio me proporciona. A primavera, bem, essa dispensa explicações, faz a gente florescer por dentro e reacende as cores.

Tudo isso, porém, não tem muito sentido no Brasil onde, tirando o sul onde vivo, todo o resto amarga um calorzinho básico que varia do suportável ao não tanto. Mesmo aqui em Curitiba, onde o frio pega de verdade, as estações não são tão marcadas como na Europoa e nos EUA, que passam de montanhas de neve na porta da garagem a calor escaldante que faz o povo tomar banho de sol quase pelado no Central Park. Esses extremos fazem com que a chegada do outono (que anuncia que aquele calor infernal vai acabar) e da primavera (chega dessa neve irritante) sejam aguardados, muitos visíveis e celebrados.

Foi assim que encontrei Nova Iorque, festejando as flores, as temperaturas chegando aos dois dígitos, as vitrines coloridas, as cerejeiras explodindo. Imagens que compartilho.

Mudando radicalmente de assunto, mas como também foi no Central Park… Alguém poderia me explicar o que acontece com os poodles do outro hemisfério??

Mega-poodles.

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Em flor – atelier

Em flor – Cerâmica

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Quando em NY

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De que é feita a sorte? De uma genética privilegiada, de uma saúde abençoada, de uma trajetória pouco acidentada? Ou ela está nas nossas mãos, quando cuidamos bem do que os gens nos proporcionam, quando investimos em um corpo são e quando escolhemos bem entre as alternativas que a vida nos apresenta?

Provavelmente, aquilo que chamamos de sorte é uma combinação de oportunidades, atenção para percebê-las e o uso das habilidades adequadas para escolher a melhor forma de aproveitá-las. Parece fórmula matemátca? Parece, sorte é algo complexo e só a tem quem está atento para fisgar no ar os momentos que estão sempre cruzando nosso caminho.

Só o que não podemos fazer é achar que tudo que nos acontece é definido por coisas externas a nós. Acreditar que a sorte nos joga para cima, que o azar nos empurra para baixo, que o destino nos espera na esquina, que o acaso espreita cada passo e que os desígnios divinos tudo determinam, é ignorar que tudo de bom ou ruim que nos acontece pode ser consequência de nossos próprios atos e decisões.

Às vezes atribuímos à sorte coisas que nada mais são do que frutos de nosso empenho. Um exemplo? Não tenho a sorte de ter amigas. As tenho porque acredito que amizade é um bem precioso e nele invisto energias.

Sorte lembra trevos. Ganhei da minha irmã e saí disseminando essa ideia. Uma caixinha que vem com um vasinho, terra e quatro bulbos. Você planta e fica observando a mágica de trevos de 4 folhas crescendo a olhos vistos, um pouco a cada dia (e em poucos dias, essa é a graça!). Aqui algumas etapas, que aconteceram num espaço de 3 semanas.

Como o meu não fez a gentileza de produzir flores, estou mostrando o resultado primaveril do trevo da Maria Amélia, esse sim, mais sortudo.

Para finalizar, uma pouco de artesanato com trevos. Sorte feita em casa.

Veja como fazer aqui.

 Nesse blog você aprende a fazer. Com 4 folhas, se preferir!

 

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Sorte e… Grécia!

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Com a sua cara – Personalização

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Algumas palavras que inspiram. Olhos abertos para as cores e flores do dia. Pés na grama e sonhos nas nuvens. Uma música que embala. Precisa mais?

Bom fim de semana.

DESEJOS

Desejo a vocês…
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho.
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.

Carlos Drummond de Andrade

Imagens balas e balões: http://www.weheartit.com

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Pausa

De repente, nada

Apetites


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Feche os olhos e pense na Grécia. Que cores vêm à sua cabeça? Muito provavelmente azul e branco. Acertei?

E é isso mesmo. Céu e mar disputando o azul mais formidável, casas branquinhas e… bouganvilles! Elas surpreendem, encantam, trazem cores exuberantes e pintam a paisagem de rosa, vermelho, coral. O toque final. No clima seco e de temperaturas muito altas das ilhas gregas, nessa época do ano pouco verde se salva. Então ver as bouganvilles é um presente muito lindo.

O cheiro do mar é de mar, não sei se me entendem. Limpo, fresco, sem interferências. Ele só é superado pelo forte aroma dos figos que eu só via já secos, no chão. Pela primeira vez os encontro verdes, nas árvores, e fico torcendo para que amadureçam em tempo para poder colher alguns pelo caminho até a praia.

Figos. Tomara que amadureçam!

E as alcaparras? Nascem aos borbotões!

Alguns sons também são muito “a cara” desse lugar: cigarras eternas com um gogó poderoso, cabras logo cedo, corvos e sinos. Sábado e domingo, principalmente. Batem loucamente na igreja ortodoxa logo abaixo de casa. E o sino mais impressionante é um que toca assim, solto no dia, bem discreto e por poucas vezes, anunciando a morte de um habitante da ilha… A música grega também nos alcança em nossa casa pela sua posição geográfica. Me explicaram que tem algo a ver com a acústica de um anfiteatro, só sei que nesse momento estou ouvindo um cântico de algum ritual religioso, chegando alto e claro. Combina e completa a paisagem.

A igreja e seus sinos em dois momentos.


Mais cores e flores em…

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Primavera em Nova Iorque

Para não dizer que não falei das cores

Verde oliva e roxo uva

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Quem não desiste? De fazer algo, de chegar em algum lugar, de levar adiante uma ideia que parece não ter futuro? Dietas, promessas, decisões para as quais faltou tempo, paciência, planejamento. Desistimos quando entendemos que alguma coisa é inatingível, arriscada ou simplesmente não vale a pena.

Desistências acontecem em todos os setores de nossas vidas. São naturais e fazem parte do percurso. Só o que se pode questionar é o tempo cada vez menor para que se jogue a toalha, que se vire as costas, feche as portas, enterre o assunto, que se ponha uma cruz em cima. Cada vez mais levianamente desistimos. De projetos, desejos ou mesmo de objetos: nesse mundo imediatista, todos os dias desistimos de nossos I-Phones, I-Pads, I-Pods, celulares e afins que ficam velhos em um piscar de olhos. Desistimos da casa de cerquinha branca com flores nas janelas abertas porque também desistimos de vencer a violência que impera. Casamentos? A maior vítima da falta de persistência. Não deu certo? Adeus. A fila anda.

Eu desisto, às vezes. Minha lista de projetos idealizados é bem menor que a de projetos realizados. Não por desistir de alcançar os objetivos, mas por simplesmente deixá-los ali, esperando ser começados (pensando bem, essa também é uma forma de desistir…).

Nessa caixa de camisa mora um livro não terminado. Desistido?

No artesanato, vivo colhendo recortes, modelos, ideias, faço tentativas frustradas pois nem tudo sai como imaginado. Aí… desisto. Vou acumulando pequenas desistências que nada mais são que provocações para novos projetos.

Provocações.

E aqui, um cara que não desiste nunca!

Imagem janela e flores: http://www.weheartit.com

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Outono – A arte de envelhecer

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Sou uma curitibana que mora em apartamento e adoraria morar em casa. Gosto de mato, de horta, de flor. Sendo assim, aprecio os ipês amarelos que colorem nossa cidade, fico prestando atenção nos canteiros floridos das ruas, nas podas das muitas árvores que já nos valeram o título de Cidade Ecológica (perdemos por pouco para Maringá no quesito maior arborização brasileira).

Por isso, hoje quando saí para o passeio canino matinal, adorei ver a primeira pinha caída na calçada. E cheguei antes do entregador de jornais, meu mais forte concorrente. Peguei pinhões suficientes para fotografar e mostrar, para quem não conhece, a cor única desse fruto típico da nossa região. E para quem é daqui, anunciar: está aberta a temporada!

Eu gosto de comer o pinhão apenas cozido em água e sal. Mas adoraria dicas de receitas com ele. Aguardo.

As receitas chegaram e estão aqui.

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Passarada

Um pinhãozinho italiano

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