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Posts Tagged ‘Praia’

PicMonkey CollageAquele menino lindo que há dois anos ganhou uma mesa do Snoopy, logo depois ganhou um presente mais legal ainda: uma irmã! Ela já é proprietária de uma banqueta de joaninhas feita por minha mãe (nada mais natural, afinal ela se chama Joana). Agora a nova dupla precisava de outra mesa, dessa vez para a praia. De Snoopy, of course. Ficou bem bonitinha.

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Verão dando adeus, mas… O tempo mais alargado na praia permite algumas invenções.

A própria casa da praia foi um dos ladrões de tempo de 2014: exigiu viagens constantes e um tapa (quase uma surra) no visual. Casa de quase 60 anos, está pedindo colo. Não querendo investir muito, fui garibando aqui e ali para parecer que algo novo está no ar.

Assim, a casa recebeu uma pintura por dentro e detalhes que deram uma renovada. Por dentro, os fios e canos ainda rogam por uma reforma, mas a gente chega lá.

O banheiro, em estado lastimável, recebeu azulejos. Brancos, 15×15, fácil, certo? Nem tanto, os pobrezinhos estão ficando raros e, pasmem, não tão brancos. Assim, lado a lado, descobrimos que também existem 50 tons de branco…

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A solução foi colocar adesivos que distraem o olhar e despistam a diferença.

Na parede, um móvel feito pelo meu avô, lá por 1960, portanto, de valor inestimável. A umidade e os cupins se regalaram, quase deram cabo do pobre. Teimosa, restaurei. Ficou como novo e meu avô, de onde me vê, feliz.

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A mesa, por praticidade e não por beleza, é forrada por uma toalha plástica. Era bege, tudo menos bonita. Agora é de um xadrez azul e branco que muito me agradou (ainda por praticidade, não por beleza). Em um canto alemão construído, novamente, por meu avô. Os cupins quase me convenceram a elimina-lo, mas resisti.

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Ficou tudo mais bonito por fora. É o que o olho vê e o que realmente importa, agora.

E isso, sabe o que é?

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Calmaria

O blog anda parado, em águas calmas e mornas. Não afundou ainda, vai navegando nesse banho-maria ao sabor da brisa quase inexistente. Persiste, em silêncio. Em um lugar que teria tudo para ser paradisíaco e repousante, não fosse aquela parcela da população que entende praias e férias diretamente associadas a barulho, lixo na areia, som alto e muito, muito desrespeito. Desrespeito pelos próprios e detonados ouvidos, pela audição e paz dos outros, pela praia que é de todos, inclusive daquele que a suja e na qual, um dia, vai querer ver um filho brincando.

A solução é valorizar a natureza que está, ainda, acima de algumas sabotagens, comprar pequenas brigas por direitos óbvios.. Com o final da carnaval, começar efetivamente o ano, tendo na cabeça a frase que ouvi Irene Ravache dizendo: “Faça uma reverência a tudo que trouxe até aqui. E segue.”

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Foto de Alfabile Santana

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moonwalkUm dia a mais, ou um dia a menos.

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O verão aqui no sul, esse ano, foi… verão! Pouca chuva, muito sol, inacreditável. O lado bom é que aproveitamos muito a praia. O lado ruim é que, sem chuva nem dias sorumbáticos, pouco tempo sobrou para inventar artes pela casa. Mas algumas coisas se realizaram…

Novamente, saí catando madeiras que o mar trazia. Com tanto sol, elas secam rapidinho.

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Pintei um banco para a casa nova da Claudia. Todo emplumado porque foi um presente.

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E a bandeja que começou a nova tendência de cashemiras.

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E ganhei da minha tia Doris, uma graça de toalha com pintura em tecido.

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De resto, descanso, andar na areia, sol e muita leitura. Para que mais?

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Eu e a torcida do Flamengo tínhamos uma saída de praia. Além de ter 1000 iguais por aí, a minha já estava batidinha e rodada. Aí apareceu na minha vida um maiô lindo, marrom e azul, que precisava de algo que combinasse com ele…

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Resolvi então fazer tie dye, técnica milenar oriunda do povo hippie e que está vivendo um ressurgimento em nossos dias. Achei que ia ser simples, olhar um passo-a-passo na internet e pronto… Antes fosse. Fazer tie dye é mais ou menos o mesmo que pesquisar receita de quiche no Google: tem milhares de jeitos de fazer. Aí você tem duas opções: ou escolhe uma das técnicas ou faz um mix delas. Adivinhe o que eu fiz? Mix de técnicas, bingo.

Vou tentar explicar o que agora virou a técnica Jô Bibas de fazer Tie Dye, já que ficou do jeito que eu queria.

1. molhe a peça que quer tingir. Torça bem para que fique úmida.

2. amarre, com barbante ou elástico. Principiante que sou, fiz uns círculos espalhados pelo vestidinho. Faça amarrações bem firmes, é a parte do tingimento que deve ficar com a cor original da peça.

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3. tenha uma panela grande com água fervente suficiente para cobrir a peça a ser tingida. Em outro recipiente, dissolva o conteúdo de um tubo de tinta Guarany ou Tupy na cor escolhida em 1 litro de água fervente. Misture na panela onde vai mergulhar a peça.

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4. mergulhe a peça na água fervente colorida e mexa com uma colher de pau por até 30 minutos, variando esse tempo para menos de acordo com a intensidade que deseja da cor escolhida.

5. tire a peça da água colorida e enxágue um pouco em água fria. Coloque em um balde com água suficiente para cobrir a peça, seguindo essa proporção para fixar a cor: para cada litro de água, 1 colher de sopa de amaciante, 1 colher de sopa de sal grosso e 1 colher de sopa de vinagre de álcool. Deixe lá uns 10 minutos, retire e enxágue bem até não sair mais cor. Desate os nós e pronto.

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6. Como eu queria mais uma cor, mandei tinta para tecido Acrilex com pincel nas partes brancas que eu queria colorir.

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Saí fazendo outras experiências: duas toalhas de mesa. Mas nessas, a segunda cor veio de tingimentos suplementares. Depois do primeiro tingimento, tirei alguns elásticos de cada círculo e tingi em mais uma cor.

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Nas fotos se vê um desenho com quadrinhos coloridos que fiz testando aquarela.. Está lá, me lembrando que a gente pode sempre aprender algo novo. Esse tie dye é a prova disso.

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E já que estamos falando de tingimentos e a Páscoa se aproxima, fica a dica:

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Daqui

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Ter uma casa na praia pode ser divino e pode ser infernal. Divino porque é um refúgio, está pertinho do mar, você descansa do dia-a-dia, muda de ares. Uma casa cheia de boas lembranças. Mas tem a parte menos romântica, tem, sim senhor. Dá para fazer uma listinha, que ver?

– a casa, pasmem, envelhece, enruga, se suja e se desgasta, mesmo ali, paradinha e fechada durante meses. Corroída pela maresia, a visitinha anual não dá conta do recado. Ou seja, quando você chega, sua atenção será tomada por itens charmosos como calhas, canos, telhas, antenas, chuveiros, dobradiças e tomadas. E ferrugem, muita ferrugem.

– a lida com encanador, marceneiro, eletricista vira o foco principal. As idas à praia dependem da agenda, nem sempre confiável, dos consertos. Bom  para a pele, pelo menos.

– aí você decide que a casa precisa de um tapa no visual, acredita nas cores dos catálogos na internet e quase morre de susto quando vê a casa transformada num pedaço de manga.

– cansado, você quer dormir e aí começa o calvário proporcionado pelos seres que acham que precisam compartilhar a música medonha que apreciam. Será que não dava pra fechar as janelas do seu carro tunado e ficar submerso naquele som sozinho? Luta inglória, fico só imaginando frases que gostaria de escrever num cartazinho e mostrar para cada motorista desses, já que as placas da polícia que alertam para multas não surtem o menor efeito.  Algo como “Você é mal-educado. E lá pelos 30 anos de idade, também será completamente surdo.”

Mas a parte boa ganha, sempre. Fico me deliciando com o sol, o visual, o ritmo ditado pelo calor. E me divirto pintando tudo que encontro. Assunto para o próximo post.

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Aqui, alguns antes e depois dos consertos da casa. Desconsidere a cor. Um deslize que espero que o sol desbote rapidinho.

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Esse texto da Eliane Brum que fala das delicias que uma casa de praia pode nos proporcionar. Leia e se divirta muito: Vizinhos de Praia.

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Farofa grega

O termo farofeiro vem dos piqueniques regados a frango com farofa que acontecem nas praias do Brasil. Pois venho por meio desta lhes comunicar que na Grécia também rola uma farofa.

Sanduíche e sudoku.

Frutas geladinhas.

Frapê de nescafé gelado. Delícia grega.

Sonzinho. Discreto, mas com música boa.

Mas também, quem tem vontade de sair dessas praias…? O negócio é ficar por ali mesmo. Almoço, café da tarde, soneca, sem arredar o pé.

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Como não podia deixar de ser, livros me acompanharam para Leros. Li dois enquanto estive lá.  E lá ficaram, para a biblioteca informal da casa, composta de livros de diversas procedências. Nas estantes descansam livros em grego, italiano, inglês, português, francês. Quem chega, deixa o livro que acabou de ler e se serve do seguinte. É bom porque a gente sempre encontra algo que interessa.

Livros em movimento. Meu trabalho na Freguesia do Livro. E tem também a ideia do restaurante de Franco, o Fontana di Trevi, que fica na praia de Laki, um dos portos de Leros, onde esse italiano mantém uma biblioteca para (que poético) velejadores do mundo inteiro que passam por lá. A tripulação ancora o barco, desce para uma boa macarronada e troca o livro. Assim, livremente. O livro pode ir para nunca mais voltar, zingrando mares e aventuras. Poético, novamente.

Franco começou a biblioteca há 3 anos com uns 10 livros. Hoje são uns 500. Os livros são deixados principalmente pelos velejadores que por ali passam. Ele calcula que o trânsito de livros deste bookcrossing chega a 3 ou 4 vezes sua atual biblioteca. Ou seja, 1500 a 2000 livros já foram levados e deixados ali!

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Muita gente tenta me convencer que ter casa na praia só dá problemas: areias lotadas, segurança, umidade, manutenção, carros com som estourando a passar lentamente (tenho vontade de fazer um levantamento estatístico: qual a probabilidade de que eles toquem uma música que a gente goste?). Motivos não faltam, mas é aqui  nessa casa de praia que minha tendência à nostalgia atinge seus picos de audiência.

Já acenei algumas características desse lugar quando falei da casa de passarinhos pintada por minha mãe. Aqui tem outras, antigas, agredidas pela maresia, mas que continuam lindas.

Casinhas poéticas. Já tiveram vários inquilinos.

Essa casa tem hibiscos. Por todo lado. Flor linda, que tem tudo a ver com verão e mar. Linda quando está na árvore, porque quando cai no chão…. Introdução para falar da transformação que ocorre comigo quando chego ao nosso lar catarinense: pronta para viver meus dias de Amélia, com todos os percalços da vida doméstica.  É casa de praia, simples, sem máquina de lavar roupa, sem máquina de lavar louça, sem aspirador de pó, sem uma santa para me ajudar todos os dias. Significa tanque, varal, vassoura, pano no chão. Maresia nas janelas, areia por todo lado, jardim para regar, calçada para varrer. O microndas pifou no primeiro dia, provavelmente vai voltar do conserto no dia que eu for embora.

Hibiscos por todos os lados.

Com esse panorama, fica difícil acreditar que eu goste daqui. Pois é isso tudo que eu adoro. Lavar uma roupa e poder vê-la secando no varal. Comprar flores aos montes e plantar por ali. Lidar com mangueira, água no pé, eta coisa boa!

E a nostalgia fica por conta da história. É a mesma casa onde minha avó passava as suas férias quando mocinha, onde minha mãe namorava meu pai, onde eu passei uma infância cheia de aventuras, onde meu irmão conheceu minha cunhada, onde meus filhos, sobrinhos e filhos de amigas fizeram castelos e vulcões de areia, pularam da pedra, fizeram guerra de bagas e caçaram sirí com lanterna. Comeram goiá, pegaram jacaré nas ondas e se lambuzaram com muitos picolés Seara. É a casa onde muitos já se divertiram e onde, espero, muita areia ainda vai rolar.

Essa casa é cheia de artesanato.

Quarto azul da cor do mar. Da Christa.

Outro lado do quarto azul da cor do mar.

Esse é da Jô. Um recado para meu cunhado Fabrízio.

Passarinhos marítimos da Emília Wanda.

Mais casas e nostalgia em…

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Casa de avó

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Essa casinha foi feita pela Christa há algum tempo, inspirada em nossa casa na praia. Tem a mesma cor, as grades nas janelas (que jamais conseguiram impressionar os ladrões), a rede que embala as sonecas da tarde na varanda. Quem conhece o litoral de Santa Catarina, reconhece o sombreiro, árvore típica da região. Até o hibisco está ali, no tempo em que era um pequeno arbusto. Hoje é uma planta enorme que recebe beija-flores enquanto tomamos o café da manhã. Tem até o guarda-sol encostado em um canto. Detalhes que transformam essa casinha em algo especial.

Seja bem-vindo. E limpe os pés, por favor.

A rede e o sombreiro.

Guarda-sol e janelas brancas.

Hibiscos e grades nas janelas.

Esse passarinho adoraria morar ali, não acham? Da Emília Wanda.

Quando abro a cada manhã a janela do meu quarto

É como se abrisse o mesmo livro

Em uma página nova.

Mário Quintana

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