Tem gente que consegue misturar ternura e poesia nas coisas mais inesperadas. Um sapo, um ovo, um passarinho, uma acerola, tudo tem uma historinha que enfeita. Assim é Emília Wanda, que com delicadeza me conta sua trajetória, definida pelo pai, tão encantado por Monteiro Lobato que deu a ela o nome da boneca falante e os caminhos profissionais trilhados pelo admirado escritor: “minha filha, você vai ser advogada ou artista”. Rendendo-se ao fato de que o estudo das leis não eram a sua praia, Emília Wanda seguiu a estrada que lhe restava: cursou Belas Artes. Dali já saiu trabalhando com cerâmica, a arte do detalhe nas miniaturas.
Terminado o período da cerâmica, Emília Wanda se aventurou por outros caminhos. Com habilidade especial na compreensão das cores, percebeu que as mil plumagens de um passarinho se desvendavam coloridas diante de seus olhos. E os passarinhos começaram a surgir em telas e mais telas.
Hoje trabalha no Artemista e em seu atelier próprio. A volta à cerâmica era inevitável e agora cria tudo o que a imaginação permite: os passarinhos aparecem em formas e simpatia, os ovos para decorar a Páscoa, os coelhos com uma barriga que pode receber um doce mimo.
Já deu para notar que Emília é uma produtora artística de muito recursos. Decora madeira com a Kamo na Artemista. É craque em personalização: pratos com a árvore genealógica de uma família, super presente para avós, e canecas com as características do presenteado. Paredes sob encomenda, como a que fez na casa da minha querida amiga Mônica.
Emília Wanda, a boneca que faz arte.
Saí de lá com esse presente. Pipius e acerola. Dá para ser mais mimoso?
Na casa da Emília Wanda encontrei isso aqui. Mas isso é conversa para outra hora… que você pode ver aqui.
Encomendas? Ela gosta: emiliawanda@yahoo.com.br
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