Na casa da praia é assim: me sinto feliz por não fazer nada e desesperada por não fazer nada. Bem assim, contraditória mesmo. A solução encontrada, então, é achar o que fazer na própria casa. E eu achei.
Pintei uns descansa-panelas para presentear vizinhas.
Achei uns pedaços de madeira velha que sobraram de um pequeno armário devorado por cupins. Lixa daqui, lixa dali, nasceram três quadrinhos espalhados pela casa, com peixes, é claro.
Mexeram no muro, o que fez desaparecer a pinturinha que eu tinha feito há alguns anos com uma vista da praia. Resolvi pintando outros pedaços do muro, com a companhia de minha filha Marina.
Fiz tie dye. Adorei essa brincadeira, me deu vontade de sair tingindo tudo. Essa foi uma toalha para a mesa da sala. Em breve, mostro em outro post como fiz.
E essa caixa para o Rummikub, jogo amado pela família desde que meus filhos eram pequenos. Se não conhece o jogo, vá atrás. É ótimo.
Continuando as dicas para um Natal que valorize os produtos artesanais, aqui mais algumas ideias de presentes legais.
Raquel faz coisas lindas em cerâmica corda-seca. Ela é craque e mora no meu coração. Veja algumas coisas da Raquel aqui e aqui.
E se você quiser juntar duas boas ideias em um só presente, coloque o trevo da sorte em um vasinho da Raquel. Sucesso garantido.
Se você prefere telas, conheça o trabalho do Renê Tomczak. Aquarelas e pinturas a óleo, veja aqui.
Se gosta de feltro, entre em contato com a Claudia. Tudo lindo. Conheça o trabalho dela aqui.
Mais longe, mas chega em tempo se você se organizar agora: sapatinhos de feltro da Leila. Dá uma olhada aqui.
Hélio Leites está na Feira de Artesanato do Largo da Ordem-Curitiba, todos os domingos. Ainda dá tempo de ir escolher alguma de suas peças na sua banca. Veja alguns exemplos aqui.
Nada como chegar de viagem com quinquilharias adquiridas meio compulsivamente, uma boa dose de culpa e a necessidade de abrir espaço nos armários para desencadear o desejo de arrumações. Começo pelos sapatos, passo para as calças, os casacos, logo estou analisando validade de cosméticos e medicamentos, canecas de chá na cozinha, latas de tinta na lavanderia….Caos estabelecido, inevitavelmente chego…
…a um tecido marrom chocolate que nunca virou o vestido para o qual foi pensado, outro para a almofada que nunca se concretizou. Aos recortes de revistas com os cabelos ruivos que sempre quis e nunca tive coragem de usar ou o corte curto da Meg Ryan que me espera desde 2005. À caixa de camisa que guarda o livro escrito e nunca publicado, à pasta com figuras de vidros coloridos e vitrais, desejos sempre cultivados e nunca atendidos. À panela de barro que esperou anos a fio para cozinhar o barreado que eu ia aprender a fazer, à máquina de pão que, coitada, aguarda sentada a oportunidade de me transformar em padeira.
Vontade de ruivo.
Desde 2005. E coragem?
Vitrais… só no imaginário.
Projetos não concluídos. Nesse quesito, a grande amiga tem papel fundamental. Amigas há anos sem fim, somos, a um primeiro olhar, opostas. Uma otimista, outra realista demais; uma topa-tudo, outra adepta do pé atrás; uma vê sempre o lado positivo, outra incentiva o senso crítico; uma exibida, fala de si como um pavão, a outra, discreta, declara o estritamente necessário. Tão diferentes, acabamos sendo complementares – mesma profissão, mesmos gostos, histórias que foram ficando iguais. Pespontando essa amizade, projetos de toda espécie, ideias que tínhamos, mas poucas concluíamos.
Muito sonhamos, mas afinal conseguimos fazer juntas um trabalho tão bacana quanto nossa Freguesia do Livro. Do mesmo modo, não asso pão, mas faço bolo; não sei fazer barreado, mas minha lasanha é formidável; vitrais não aconteceram, mas tanta caixa linda já foi criada. O livro pode acabar mudo na caixa de camisa, mas me publico aqui, onde também me sinto feliz.
E tem sempre o ainda: ainda não fiz, mas quem sabe se daqui a pouco você não me encontra por aí, de cabelo vermelho, servindo um barreado na noite de autógrafos do meu livro? Com o vestido marrom chocolate, é claro.
Ganhei um presente que me encantou de muitos modos, porque é lindo, é útil, é típico daqui e ainda combina com esse blog: consumo consciente e reciclagem, dois temas recorrentes.
Então não resisti e resolvi conversar com a Maria Fernanda, que faz esses lápis de pinhão, e mostrar essa ideia simpática. Motivada pela vontade de ajudar de algum modo, essa professora de Educação Física que atualmente revende produtos da Natura, viu em uma revista de artesanato um jeito de reaproveitar restos de lápis-cera (aqueles que nem a mais econômica das pessoas consegue usar, toquinhos que a gente pensava imprestáveis).
Procurando as forminhas em casa de festas para moldar os novos lápis, Maria Fernanda encontrou os moldes de pinhão. E nasceram os pinholápis ou lapinhões, como queiram. Não ficaram o máximo? E eles têm um formato bom para desenhar.
A produção depende de doações, escolas e famílias que recolhem e encaminham para Maria Fernanda fazer todo o processo de separar as cores, derreter em banho-maria e colocar nas formas. As cores que surgem são as básicas e mais todas as possibilidades que pequenas misturas proporcionam. Quando prontos, são embalados e vendidos para reverter recursos para a Campanha da Vaquinha e para presentear crianças do entorno do Hospital e Leprosário de Piraquara, para pacientes com hanseníase.
Como prometido no post sobre memória, trago as dicas recebidas nos comentários. Folgo em saber que mais gente compartilha meu receio de virar uma cabeça oca…
1. para lembrar do nome de alguém, desfiar o abecedário, feito rosário. O nome aparece! (Teresa)
2. usar a agenda e o alarme do celular. Ele está sempre por perto da gente, mesmo… (Magda)
3. quanto ao esquecimento de nomes alheios, dá para chamar todo mundo de querida e querido, flor, meu anjo…. (Liliana)
5. quando você já está deitado na sua cama quentinha com as luzes apagadas, pronto pra dormir…. e aí lembra de uma coisa importante para fazer no dia seguinte. Não quer levantar, acender a luz, pegar lápis e papel e escrever o tal assunto importante…..Jogue um livro da mesa de cabeceira no chão, assim, no dia seguinte, quando acorda e chuta o livro…..lembra do tal fato! (Sandra)
6. Trocar aliança ou relógio de mão para lembrar de alguma coisa. Só dificulta se a pessoa não usar relógio ou aliança, ou se esquecer porque trocou… (Ana Luiza)
7. esta precisa ser ensaiada com o marido ou esposa, mas vale ouro! É para quando vem aquela pessoa sorridente na tua direção para cumprimentar efusivamente. Você tem certeza absoluta que conhece mas, branco total, não lembra do nome. Quando a/o sorridente chega perto, você não perde o rebolado. Sorri também e diz algo como “puxa, que legal te encontrar aqui, deixa te apresentar meu marido (esposa).” Importantíssimo: NÃO diga o nome do marido (esposa)! Aí o marido ou esposa, muito bem ensaiado com antecedência, estende a mão e diz: “Prazer, Fulano.” O/A sorridente é obrigado/a a responder: “Prazer, Godofredo/a.” Disfarce o suspiro aliviado e já emende “então, Godofredo/a, como está a Gervásia, sua vizinha? Não a vejo há tempos.” (Raquel)
E a minha para finalizar: a vida é curta, há muito para fazer, para ver, para ler e conhecer. E pouco tempo para tudo. Então o importante é priorizar. Escolher com cuidado o que guardamos dentro de nós, faxinar as lembranças que são amargas e trazem rancor, deixar a mente aberta com espaço para armazenar as informações fugazes do dia-a-dia.
Quem não tem problemas de memória, que se manisfeste.
Silêncio….
Pelo menos vejo que não estou sozinha nesse mundo de esquecidos. Nos dias de hoje, com tantas informações para filtrar, assimilar, relacionar e utilizar (e de Google para consultar), reter passou a ser supérfluo, quando não impossível.
Não importa a idade (ok, quanto mais velho, mais a memória falha. Mas reflita: quanto mais velho, mais experiências vividas, para que lembrar de tudo?). Voltando. Não importa a idade, é inevitável nos dias de hoje estarmos afundados em exigências de toda a espécie: trabalho (e aqui encaixo tudo: profissão, cuidados com o lar, cozinha, cuidar de filhos, etc, etc, etc), agenda lotada (aqui de novo o resto: médico, dentista, buscar filhos em tudo que é canto, salão, compras, encontros sociais), trânsito caótico, e…deixa pra lá. Deu para ter uma ideia, certo? No meio disso tudo, como não esquecer algo? E a lista do que esquecemos pode ser longa e com os mais diversos níveis de importância:
– nome dos filhos. Ficou chocado? Acontece. Se tem mais de um, cresce a chance de você desfiar uma longa lista de tentativas que vão dos nomes dos irmãos, ao do marido, passando pelo do cachorro, para finalmentete acertar o nome desejado e a criança já estar fora de alcance.
– uma panela no fogo, um bolo no forno, uma chaleira secando, uma cerveja no congelador.
– um cachorro no elevador (acontece com uma frequencia alarmante aqui em casa: saímos com a cachorrinha para passear e quando voltamos, entramos em casa bem lampeiros e esquecemos a pobrezinha dentro do elevador… E olha que ela é amadíssima).
– um filho na porta da escola (essa é dura, mas acontece).
– onde colocou a chave do carro, a carteira, os óculos, a bolsa inteira.
– onde colocou o carro. Aquelas pessoas que a gente vê com um sorriso amarelo em estacionamentos de shoppings. Sim, elas não sabem onde colocaram seus carros.
– o celular. Ou só o número do próprio celular. E a senha do cartão, a senha do alarme, a senha do computador…. O número do CPF, da identidade. A própria idade.
– uma consulta marcada, o horário da manicure, para-onde-eu-estou-indo-mesmo enquanto dirige.
– o nome de uma pessoa – essa é um pesadelo recorrente. Você ali, em geral com seu marido ao lado, o que significa que deveriam acontecer apresentações, e vê se aproximar aquela pessoa que conhece, mas cujo nome evaporou… Sugiro fazer de conta que esqueceu o nome do marido: “Esse é o…, esse é o….” . A pessoa nem vai reparar se você não lembrar o nome dela.
– lembra de onde estava, o que a pessoa disse, mas não lembra nem sob tortura quem era a pessoa. Ou lembra da pessoa, do que ela estava vestindo, da conversa que tiveram, mas não há santo que te faça recordar em que restaurante estavam. Retalhos de memória, diria meu marido.
Pobres cabeças, não há como reter tantas coisas. Portanto, o primeiro passo é admitir isso: não há como reter tantas coisas (repetindo, caso tenha esquecido). O segundo passo é, rendido ao primeiro, buscar formas de ser generoso com sua saturada memória e oferecer a ela tábuas de salvação. Aqui vão as minhas. Se você tiver outras, mande que adiciono à lista. Desmemoriados, unamo-nos!
1. Uso agenda. Marco tudo. É bom para lembrar do que devo fazer amanhã e, daqui a dois dias, lembrar do que fiz anteontem.
2. Se cozinha ou lida com qualquer coisa que precisa ser lembrada para não estragar: timmer! Ou filho com cronômetro. Eles adoram.
3. Coisas que tendem a misteriosos desaparecimentos como chaves do carro, celular, pinças e tesouras de unha, precisam ter um lugar só seu e este deve ser respeitado feito altar.
4. Precisa devolver o prato de bolo da mãe, o livro para a amiga, as sacolas de pano para o carro, entregar os documentos para o contador? Tudo vai sendo acumulado em um ponto perto do elevador ou da porta para a garagem NA HORA em que lembro de colocar, nunca DAQUI A POUCO. Daqui a pouco é igual a esquecer.
5. Estrela na mão: um jeitinho todo meu de lembrar coisas urgentes e que não podem ser esquecidas num pequeno espaço de tempo, viram uma estrelinha desenhada nas costas da mão. Eu sei o que representam (quando não esqueço), que pode variar de lembrar de comprar o peito de peru fatiado para o Leo, ligar para dar o nome do remédio para minha cunhada ou o aniversário do primo em Blumenau.
Ser esquecido também tem suas vantagens: dá para ler várias vezes o mesmo livro ou ver mais de uma vez o mesmo filme, tudo parece sempre uma completa novidade.
Esse é um filme lindinho que assisti recentemente e que mostra isso, o resgate de memórias de uma mulher quando chega aos 40, da menina que foi aos 7. Lembranças dela para ela mesma. Vale a pena.
Desde que esse blog existe, tenho me divertido muito conhecendo outros espaços que falam de coisas que combinam com o ArteAmiga. Nessa época de Natal, então, as ideias pipocam de forma incrível.
Mas a minha vontade ainda não consegui resolver… Queria uma nova cara para o meu centro de mesa de Natal, aproveitando o que tenho e respeitando critérios como altura que não interfira na conversa, ocupação do espaço da mesa e, é claro, que seja louco de lindo.
Aqui versões da mesa e seu centro em alguns Natais. Os anjos da Emília já estão até cansados… À procura de novidades.
Ele foi a novidade de 2010.
A procura por um centro de mesa infantil também aconteceu. Veja aqui.
Mesmo ainda “descentralizada”, coloco aqui uma receita de deliciosos Biscoitos de Gengibre que minha mãe faz no Natal (e outras circunstâncias especiais como para netinhos doentes, ou de partida, ou simplesmente amados).
Biscoitos de Gengibre
2 1/2 xícaras de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento em pó
2 ovos
100 g. de manteiga gelada
1 xícara de açúcar + 1 colher de açúcar de baunilha
1 pitada de sal
2 colheres de sopa de gengibre ralado (ou mais, depende do quanto quer o sabor do gengibre)
Peneire a farinha de trigo e o fermento em cima de uma superfície lisa, formando uma montanha com um furo no meio. No furo, colocar os ovos e o açúcar e o gengibre, mexer ligeiramente para unir os ingredientes. Adicionar a manteiga cortada em pequenos pedaços e amassar tudo rapidamente. A massa fica bastante delicada e pegajosa. Abrir aos poucos, com um rolo, com um pouco de farinha para não grudar e cortar em formato retangular com cortador de pastel (há de ter um outro nome…). Se tiver vontade, pode usar forminhas de cortar biscoitos. Fiz duas de estrela só para provar isso!
Colocar em forma untada, levemente separados, em forno brando por uns 20 minutos (até que estejam dourados). Polvilhar açúcar de baunilha por cima. Um café para acompanhar, por favor.
Continuando a conversa sobre inspirações, resolvi mostrar um processo completo.
A camiseta aqui mostrada foi comprada em uma fábrica de biquínis de Gaspar/SC, para a Jessica. Vou confessar aqui que a compra tinha segundas intenções: já imaginei o desenho em uma caixa. Assim, antes de entregar o presente, fiz uma coisa que parece estranha, porém necessária: tirei uma fotocópia da camiseta.
A Jéssica apreciou a blusinha e eu fui em frente. Passei o desenho na caixa.
Colori, usando cores semelhantes ao original.
Finalizei. Envernizei. Pintei os detalhes de dentro. Coloquei a fechadura.
Bacaninha, não? Inspiração está em toda a parte, basta a gente estar atenta. E essa foto é dedicada à Marina, que está em Nova Iorque e tenho certeza que se torce de saudades da Luna. Beijos, minha filha.
Desde que a conheci, foi amor à primeira vista. Ela era linda, criativa, animada e confiável. Pena que morava tão longe. Só nos víamos quando eu viajava até ela ou quando alguém vinha do além mar e me trazia notícias… Agora tudo mudou. O amor continua, mas não tão sofrido, pois descobri que posso encontrá-la sempre que eu quiser. Estou falando da Marie Claire Idées, revista francesa que faz isso, dá ideias.
Tem gente que tem criatividade. Aquilo transborda, nasce feito fonte de rio nas montanhas. Simplesmente um dom, um chafariz de ideias que vão se transformar em pinturas, esculturas, filmes, desenhos e afins. Eu confesso que não tenho essa criatividade toda. Preciso ver coisas que me deem um começo, me basear em algo para que outro algo aconteça. Já comentei aqui e aqui esse modo de inspiração.
Por isso, desde sempre sou um coletadora incansável de fotos, imagens que um dia poderão servir como base para… quem sabe? Até o surgimento do Google, fazia pastas. Pastas sem fim de páginas de revistas que tinham alguma coisa que algum dia pudesse me inspirar. E comprava livros de artesanato, de pintura, de cerâmica. De mandalas, da Martha Stuart, de quadros do Klimt (sempre inspirador)! Agora estou mais feliz ainda, porque me inscrevi no site da revista e tenho acesso a todas as ideias já publicadas nela. E classificadas por técnica, material, tema ou cor! Dá para ser mais feliz?
Basta entrar no site www.marieclaireidees.com e se cadastrar. É em francês, mas inventando um pouco a gente consegue. Aí, pode passear pelas ideias à vontade. Se quiser se aprofundar e ver moldes e modo de fazer, precisa pagar 18 euros. Eu, como me contento com a imagem, nem fui adiante.
Outra revista que me inspira muito, e essa brasileira, é a Make. Qualidade nas imagens e bom gosto nos produtos que mostra são atrativos importantes para buscá-la a cada dois meses nas bancas.
Como funciona minha relação com minhas fontes? Tenho que pintar uma caixa? Pego minha pilha (ou hoje entro no site) de Marie Claires e Makes, minhas pastas, meus livros e vou passeando, até que algo desperte uma faísca. E pronto.
A almofada de um recorte de revista que virou caixa.
Aproveitando o comentário ao post anterior feito pela amiga R.:
Quando falamos em consumo consciente, a ordem dos fatores é importante: primeiro Reduzir, depois Reutilizar e só depois Reciclar.
Reciclar só é muito legal se a única outra opção para um determinado objeto for jogar no lixo. Reciclar, apesar de poupar matérias-primas, é mais caro e gasta mais produtos químicos do que fazer novo porque é preciso recolher o velho, transportar, higienizar, destruir, reconstruir o novo, transportar e distribuir novamente. O grande lance é evitar ao máximo chegar a esse ponto, primeiro reduzindo e depois reutilizando.
Eu já tinha contado que as imagens eram muitas. Então continuo com as ideias de como reusar objetos com cara de tchau, dando a eles novas funções ou aparências.
Uma guirlanda seca e restos de papel colorido e jornal…
Apreciadores de vinho rendem bons carimbos.
Fundinhos de garrafas pet. Delicado.
Mudas em rolos de papel higiênico.
Do vinho ao vinho.
O vidro tem uma longa viagem antes de chegar ao lixo. Bons tempos dos engradados de garrafas de vidro de cerveja e refrigerante. Menos cômodo, mas quanto plástico a menos em forma de garrafas pet….
E resto de lã? Pompons! Sou fã, sabia fazer quando pequena porque aprendi no Tesouro da Juventude. E definitivamente esqueci, fato comprovado quando há pouco tempo tentei fazer um, cheia de sabedoria, sob os olhares desconfiados de marido e filha… Um fiasco. Acabei com fiapos de por todo lado e ainda tendo que encarar os “eu bem que falei” dos familiares… Como não me rendo fácil e quero marcar minhas malas com pompons para a viagem que se aproxima, vou tentar novamente.
Para fazer pomponzinhos.
Como fazer pompons. Confesso que ainda não testei. Boa sorte!
Jô Bibas, fonoaudióloga e artesã. Aqui mostro minhas artes e ideias e de amigas de longa data. Cada uma com seu talento, seu jeito, suas cores.
Curitiba/PR.