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Posts Tagged ‘Síndrome de Down’

Comentei aqui há pouco que, entre tudo aquilo que nunca fiz, havia um livro, escrito, guardado em uma caixa de camisa e ainda não publicado.

Mas isso me faz declarar que já tenho um livro publicado, lá em 2009, junto com a Ângela M. Duarte. Inicialmente pensado para crianças com Síndrome de Down, o “Ideias de Estimulação para a Criança com Síndrome de Down – Brincando e se desenvolvendo em casa”, revelou-se mais amplo, com boas dicas para o desenvolvimento de todas as crianças.

Não é exibicionismo, que fique claro. É que lembrei que divulgar é preciso, principalmente porque a renda conseguida com a venda do livro é toda revertida para a Associação Reviver Down, da qual sou uma das fundadoras (é, hoje estou meio exibida, mesmo…).

Para adquirir o livro, entre em contato com a Reviver Down:

reviverdown@reviverdown.org.br ou (41) 3223-5364

Abaixo, imagens da capa e de algumas páginas do livro.

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Era uma vez um menino. Ou uma menina, tanto faz. O que importa é que a criança nasceu diferente. De quem? Das outras. Como todas.
A mãe pegou o seu bebê, levou para casa, apresentou aos irmãozinhos, amamentou, agradou, educou. O filho exigia mais cuidados, ela sabia, mas o assento para portadores de necessidades especiais no ônibus ela não queria não, obrigada. Nem o olhar de compaixão das pessoas que ia encontrando, nem a escola especial, não senhor.
Passada a primeira e necessária fase de estimulação, ela pegou seu filho pela mão e entrou na creche com todas as outras crianças, na escola com todas as outras crianças, no parque, no cinema, na vida com todas as outras crianças.
Ele cresceu, recebendo a atenção, as terapias, os limites, a educação e o amor que toda criança merece. E assim foram, ele e sua família, contagiando quem com eles convivia: “veja só, ele pode!”. “Quem diria, ele consegue!”, “Ele, com as outras crianças? Claro, por que não?”. O menino (ou menina, tanto faz) é uma criança que o mundo finalmente está começando a perceber como realmente é: uma criança.

No dia 21 de março se comemora no mundo inteiro o Dia Internacional da Síndrome de Down, a partir de 2012 reconhecido pela ONU. Celebre reconhecendo que crianças, jovens e adultos com SD podem ter uma vida plena, com escolaridade, trabalho e lazer. Como todos nós.

Muito do que somos é resultado do que se espera de nós e das oportunidades que recebemos. Olhe de um novo jeito para pessoas com Síndrome de Down. Acredite. Permita. Inclua. De verdade.

Aqui você pode entender um pouco o quanto todos somos belos, todos somos dignos. Diferentes, que bom.

Esse vídeo apresenta um lindo trabalho da Happy Down.

Mais informações:

www.reviverdown.org.br

www.inclusive.org.br

www.avidacomlogan.com.br

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Juntei aqui várias coisas inspiradoras. O Rodrigo Santoro, um filme interessante e, principalmente, a comemoração, minha, discreta, aqui nesse canto, de algo em que acredito e pelo qual trabalhei por tantos anos: o direito à inclusão das pessoas com deficiência.

Ontem o governo brasileiro liberou uma verba importante para viabilizar tantas ideias que ficavam no desejo. É chegada a hora de deixar acontecer, de ver escolas se abrirem com qualidade para receber crianças e jovens que merecem estar com todos. Hora do mercado de trabalho abrir portas de verdade e para que cada um de nós olhe para pessoas com deficiência pensando em possibilidades e não em restrições.

Veja o texto na íntegra aqui.

Foto do golfe. Modelo: Vitor Hugo Armacollo. Fotógrafa: Claudia Regina. Iniciativa SpecialKids Photography.

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Alguém aí escapou de saber que sou fonoaudióloga? Durante mais de 20 anos atendi crianças com dificuldades de fala e linguagem, concentrando meu trabalho na Síndrome de Down. Sempre acreditei e investi na inclusão de todas as crianças na rede regular de ensino e para dar suporte à inclusão de meus pacientes, eu ia muito à escola de cada um e conversava com suas professoras. O discurso delas começava sempre parecido: “Mas ele não sabe isso… Ele não consegue aquilo… Ele não gosta de…”. Aí eu fazia uma pergunta bem simples: “E você sabe do que ele gosta, o que ele consegue, o que ele entende? Você sabe no que ele é bom?”.  No fim de nossas conversas, o foco da professora estava deslocado dos fracassos do aluno para o seu potencial. Para o que ele já sabia e que poderia ser aproveitado para ele aprender mais. Ela começava a ver o ponto forte da criança e a não ficar presa nas suas dificuldades.

Nós que aqui escrevemos e este texto lemos, podemos não ter nenhuma deficiência aparente. Mas ninguém é bom em tudo. E a boa notícia é que também ninguém é ruim em tudo. As inteligências múltiplas estão aí para comprovar que podemos ser craques em algumas coisas e um fiasco em outras (experimente colocar uma agulha e fio na minha mão e observe…). O lance é descobrir nossos pontos fortes e investir neles. Mudar o foco do “o que é bom para mim” para o “no que sou bom”. Com sorte, você vai encontrar algo que se encaixe nas duas categorias.

Algumas  artesãs aqui são o retrato de pessoas que acharam seus pontos fortes e se expressam através deles.

Nas pinturas em madeira.

Marina e seus doces.
Captura de Tela 2014-08-16 às 11.36.09

As ceramistas.

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Emília e seus passarinhos.

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Todo mundo tem talentos e qualidades.

Uma boa notícia para encerrar:  mesmo que não esteja encontrando nenhum ponto forte se manifestando em neon dentro de você, lembre que a gente sempre pode aprender algo novo. Comece por algo que você simplesmente goste: comidas, pintura, fotografia, artesanato, dança, corrida, falar francês ou mandarim, jardinagem. Gosta mas acha que não sabe fazer? Vá aprender. Dê o primeiro passo.

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DSCN3594Sempre aprendendo

Marcas

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Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira, do dia 1º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça…
Mário Quintana

Calendários foram feitos para organizar a passagem do tempo, fragmentar a vida em dias, semanas, anos. Marcamos datas para arrumar nosso tempo interno, para impor ordem aos acontecimentos. Nem sempre funciona, está certo, mas ao menos nos orienta nos “há quanto tempo” e “quanto tempo falta”.
Já mencionei algumas vezes que faço parte da Reviver Down, associação de pessoas com Síndrome de Down. Pelo segundo ano consecutivo, participei da produção do Calendário A Beleza de Ser, feito para divulgar a SD e angariar fundos para a Reviver. Como esse blog fala dos produtos que fazemos, nada mais justo que compartilhar com vocês essa obra. Minha filha Marina, do Confissões de uma Doceira Amadora, fez o clip.

Agradeço à SpecialKids Photography e às fotógrafas Beatriz, Claudia (que também fez a diagramação), Melina e Melissa. Elas sabem o quanto o trabalho delas foi importante.

Foto da mãe com o bebê: de Claudia Regina.

Mais em…

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Bruno

Captura de Tela 2013-07-03 às 22.41.01

Google-se

Retrospectiva 2011

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Ainda não contei que trabalho em uma associação de crianças com Síndrome de Down e, entre outras coisas, faço o site da Reviver Down com a ajuda da minha amiga Tânia.

Neste sábado, fizemos um ensaio fotográfico para o Calendário Reviver 2011 e tivemos a participação ativa dos cupcakes da Marina, contracenando com a protagonista, a Fernanda. Ficou lindo! A fotógrafa, Melina, tem um blog delicioso, vale a visita.

Cupkakes festivos! By Melina Souza.

A fotógrafa Melina, Fernanda e Marina.

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