Leros fica a um pulo da Turquia. Em dias claros, ou seja, todos, se vê a Turquia das praias da ilha. Por isso, sempre quis conhecer. Dessa vez, ao invés de irmos diretamente para a Grécia, ficamos 3 dias em Istambul antes de começar as férias gregas.
Quer saber o que pensei sobre essa megacidade?
Em primeiro lugar, isso mesmo: é mega. Está se aproximando rapidamente de se transformar na maior cidade do mundo. Mas isso não atrapalha quem, como eu, estava interessada essencialmente em conhecer a parte antiga, a Sultanahmet. A Mesquita Azul, Santa Sofia, o Castelo Topkapi, o Grande Bazar e o Bazar Egípcio estão todos concentrados em área que pode ser percorrida a pé (ok, é cansativo, mas dá).

Algo em torno de 20.000 passos em um dia dá uma fome danada. A experiência gastronômica é parecida com o que encontramos na Grécia. Coisas similares com nomes diferentes, já que a rivalidade ali lembra a nossa com a Argentina. Doces muito doces, pasta filo, pistache e mel como carros-chefes. Frutos do mar e peixes sempre presentes. Suco de laranja que coloca os nossos no chinelo. Até melancia no final de todas as refeições, como na Grécia, acontece aqui.


Nos bazares, muito de tudo. Gamões, porcelanas, tapetes, couro, temperos, chás, frutas secas. Repito: muito, de tudo.



Porcelana tem tanta que, com os cacos, se decoram muros.

Conhecer Grande Bazar e Bazar Egípcio, é obrigatório e imprescindível. Mas preferi esse, bem pequeno, com pouca gente e coisas bem lindas.

A mesquita que mais gostei de conhecer foi a Sülleymaniye Camil. Tem um jardim lindo e refrescante em volta, um átrio tranquilo e silencioso no centro e um tapete macio para você descansar o esqueleto suado e exausto dentro. É linda.





Outro lugar que adorei conhecer: Castelo de Topkapi (falar o nome dele já me diverte muito). Por uma daquelas patetices que acontecem naturalmente em qualquer viagem, resolvemos não ver o harém. Depois que saímos, já devemos ter ouvido pelo menos umas 10 vezes: “O quê?! Vocês não viram o harém?? É a melhor parte!”. Portanto, fica aqui uma ideia: não deixe de ver o harém…


Recomendação para mulheres que visitam Istanbul: tenham sempre um lenço grande ou xale à mão. Muitos lugares turísticos exigem ombros cobertos, mas o calor do lado de fora é inclemente. Se esquecer de levar, fique tranquila: você nunca viu tanto lenço para vender na vida.

Fazia tempo que eu não ia a um país onde não entendo rigorosamente nada do que se fala ou do que está escrito, onde não sei dizer nem bom dia nem obrigado na língua local. E onde o inglês (pelo menos entre os motoristas de taxi) não ajuda nem um pouco.
Falando em motoristas de taxi… Que coisa difícil! Eles correm como se não houvesse amanhã, andam pelo acostamento na maior tranquilidade, entram na contra-mão em velocidade da luz, vão ficando brabos quando os engarrafamentos se sucedem, dando a nítida impressão de que aqueles dois bobos sentados no banco de trás (no caso, eu e meu marido, levemente apavorados) estão atrapalhando muito a vida deles. E sem explicação nenhuma, é claro, pois eles…. não falam inglês!!
Ainda bem que dá para relaxar em um passeio de barco pelo Bósforo…

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