Partimos bem cedo de Lima para Cusco, de avião. A altitude prometia ser um problema, tonturas, dor de cabeça, riscos para quem tem o coração meio espevitado como o meu… Não senti nada, mas por via das dúvidas tomamos um chá de coca e mantivemos o ritmo em rotação baixa.

Cusco é uma linda no seu centro histórico, uma praça com igrejas e lojas que nos ocuparam por horas.


Lindos hoteis como o Monastério que, como diz o nome, era um… monastério. A capela do lugar é deslumbrante e o hotel… bem, deslumbrante também. Nós ficamos no Hostal Buenavista (tem um em Cusco também) do meu cunhado porque é uma graça!

Monastério

Em Cusco, cholas e carneirinhos por todos os lados querendo ser fotografados e levar uns trocados. Cores em profusão, artesanato efervescente e uma cultura muito forte, sobre a qual todos da cidade podem discursar. A cultura inca (um fascínio desde meus tempos de Sion) está por toda parte. Tourinhos nos telhados, o condor, o puma e a serpente que protegem a terra e o ar, os deuses do sol, da terra, da saúde, da felicidade, tudo é valorizado.





No hotel do cunhado nos divertimos dando um tapa no visual das banquetas que ficam na área do café da manhã. Como os recursos eram poucos, nos viramos com o que tínhamos.

Banqueta antes.

Banquetas depois.
De Cusco na direção do Machu Pichu saímos de van até Ollantaytambo, onde dormiríamos. No caminho, passeios inesquecíveis. Paramos em um zoológico que abriga os animais que têm um significado importante na cultura inca: condores e pumas. E o cachorro mais desprovido de beleza do mundo (politicamente correta, meus caros). Mas ele é conhecido por isso mesmo, por motivos óbvios: sem pelos pelo corpo todo, com exceção de uns tufos na cabeça e no rabo…

Lhamas são o ponto alto do passeio. Da família dos camelídeos, elas variam bastante entre lhamas, alpacas e vicunhas, todas tendo sua lã muito requisitada para fazer os famosos casacos e blusas sem as quais não dá para sair do Peru.


Nesse mesmo dia conhecemos Pisac, uma cidadezinha dominada por uma feirinha de artesanato sensacional, cheia de coisas de prata, lã, tecidos coloridos e… de tudo, enfim. Um daqueles lugares de onde você sai tonta, achando que tudo é igual e, na primeira curva da van, se arrepende mortalmente pelas coisas que deixou de comprar…

Num dos cantos do mercado de artesanato, você encontra um restaurante chamado “Lhama Azul”. Mesmo sem fome, entre para ver os quadros da lhama com pessoas famosas do mundo todo. Muito divertido.
De Pisac, fomos a Moray, outro lugar lindo que antigamente era um laboratório de agricultura dos incas.

Dali pra Maras Salinas, um espetáculo a ser conhecido. Algo em torno de 5000 caixas coletoras de água e sal. Incrível.


Daqui, para o Machu Pichu!
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