Minha Curitiba
Era Schaffer, Ghignone e Matte Leão,
Era calma, segura e fria todas as manhãs.
Curitiba é parque, é pinheiro, é pinhão.
É Passeio Público, Guaíra e calçadão.
É verão com geada,
Quentão com gemada,
Inverno com calor,
Um casaquinho sempre a seu dispor.
É Lerner, é Giba, é Chaim,
É taxi laranja, Ligeirinho, Capão Raso-Xaxim.
É vina, é pastel, é empada do Pudim.
Curitiba de gente polaca, italiana, alemã,
do pierogi, da polenta e do strudell de maçã.
Curitiba de Leminski, Trevisan, Poty e Kolody,
Mora no coração e todos os dias,
De novo,
Me sorri.
Aceitei o convite do blog Circulando por Curitiba e contei o que a cidade é para mim. E a sua Curitiba? Você que é daqui ou que daqui levou uma impressão, comente e defina Curitiba com uma palavra, uma frase, um nome, um lugar, uma sensação, um jeito de ser. Quem sabe a gente arrisca mais algumas rimas bobas.
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Não sou de Curitiba mas adoro s pessoas daí e sempre que posso, vou aí! o poema ficou demais…parabéns! na terça vou para aí e volto quarta…vou ver um empório novo, que está para abrir e que nasceu na nossa viagem do ano passado à Provence…é da tia da Renata, a Izabela…
Parabéns Jo,
Quero ver como é a Curitiba do Carlo…fala para ele escrever ai…
Bjs André.
Oi Jô! Linda definição. Deu saudade dessa Curitiba que também é a minha e que em parte, ainda existe. Obrigado!
adorei! bjs.
Oi Jô adorei sua rima, Curitiba para mim e: Cine Condor, Rivoli, pastelaria, mercado publico, Praça Zacarias aos sábados mercado hippie, mercado de pulgas no Largo da Ordem. Pizzaria depois do cinema, sopa de cebola, Boticário, Santa Felicidade, gente de todos os tipos, polacos, alemães, italianos japoneses! Guido Viário, sorveteria do gaúcho, parque Barigüi e tantas outras lembranças, manhas geladas, casaco e sombrinha na bolsa, mas que saudade!
Olá, Jô!
Gostei muito da sua reflexão sobre a “nossa” Curitiba.
Segue um poema meu, também dedicado a ela.
CURITIBANO
Frio!
Como é bom o frio!
O nosso bem amado cobertor
sai dos armários
cheirando sabonete
e nos envolve sonhador.
E aí vem meias,
grossas, de lã,
por cima de outras meias,
calças, fio quarenta sim,
que estão sob outras
calças, de brim.
E o nariz fica vermelho,
as mãos roxas,
o hálito a nos sair
em fumaças brancas,
arco íris de geada
penetrando nossas coxas.
E aí o curitibano se alegra.
Pode falar do frio
sentindo o frio que quis.
Coloca seu gorro, seu poncho,
casaco, luvas, sobretudo.
E, sobretudo, seu sorriso
de pessoa feliz.
(Do livro Um Pouco de Mim)
Interessante que lembrei imediatamente do Washington, quando vi o início da postagem. E era pra ele mesmo!
Ficou ótimo e também já mandei pra ele faz tempo a minha visão sobre a Curitiba que adotei para viver.
Bom final de semana!
Jô, ficou ótima sua expressão sobre Curitiba. É isso mesmo, tudojuntomisturado. E a gente gosta dessa confusão de clima, de culturas diversas se esbarrando, se misturando e se achando. Legal a iniciativa do Washington. Aliás, o blog dele é fantástico. Fala tudo de Curitiba sem nada falar.
Abraços e agradeço a visita.
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