Feeds:
Posts
Comentários

Posts Tagged ‘Camisetas’

IMG_6437

Quem já não teve discussões imaginárias? Daquelas que desenvolvemos mentalmente, diante de um interlocutor que a gente odeia-teme-ama, com réplicas e tréplicas sem fim? E com a cabeça no travesseiro, no meio da noite escura, e vem aquela resposta perfeita para algo dito há… 8 horas atrás?

Bem, eu tenho conversas imaginárias. Aliás, sou bem eloquente nesses momentos. Não me faltam argumentos nem impropérios, a língua é solta e a mente aguda. No discurso que tenho lapidado ultimamente, a cada noticiário ou lida de jornal, vou para a cama e me imagino na frente de um senhor, em geral engravatado e pançudo, eu de queixo empinado e repetindo: “Como ousa? Como ousa?”.

Como ousa achar que representar um povo significa cuidar apenas de si mesmo, de sua conta bancária e do futuro de seus filhos?

Como ousa aceitar dinheiro em troca de favores que nada mais são que seus deveres?

Como ousa usar em benefício próprio recursos que deveriam beneficiar crianças, idosos, cidades inteiras?

Como ousa confundir política com investimento próprio e crescimento pessoal?  Ou esquecer que esse seu emprego, que já lhe paga muito mais do que o digno e necessário, tem um objetivo maior que o seu enriquecimento?

Como ousa desconsiderar progresso, patriotismo e cidadania, conceitos que estão sendo arrancados do coração dos brasileiros?

Como ousa pensar que quem importa é você?

Assim, alma lavada, viro para o lado e durmo. Até o próximo jornal.

* sempre fui contra generalizações. A briga aqui não é contra uma classe. É pessoal e dirigida àqueles que combinam com o textinho. Em qualquer instância da sociedade.

IMG_6401

FullSizeRender

IMG_6437

  Você também pode gostar de…

DSCN3484Pequeno manual do desarmamento

afdf88c957ebfed39344c3db2eb3d0d9Abriu a porta e foi

DSCN3392Camisetas pintadas em casa

Read Full Post »

 

Captura de Tela 2014-06-21 às 17.32.33

Sou do tempo em que, para escolher a cor de uma parede, a gente decidia entre o branco, o gelo, o areia e o palha. E já ficava meio na dúvida. Hoje, qualquer decisão passa por um número industrial de alternativas. Só de pensar em definir o novo piso do banheiro, já dá uma gastura, que fique assim velhinho mesmo, está louco de bom.

Aí entramos em outro quesito, que nos dias atuais assumiu outra proporção: o da pesquisa. Pesquisa de preço, de modelo, de lugar, de hotel, de trajeto, de música, de… tudo. Até o certo e o errado podem ser pesquisados ao toque de um botão: Mr. Google resolve tudo. Só não resolve aquilo tudo que deixamos de usar para pesquisar, como fazíamos antes. Em primeiro lugar, os neurônios, que agora só precisam lembrar dessa ferramenta que está fora de nosso cérebro e vai resolver o problema. Saber clicar e encontrar a resposta, sem que nosso raciocínio esteja envolvido. Usando GPS e Wazes, chegamos mais rápido, isso é certo, não nos perdemos, que bom, mas nosso senso de orientação vai ficando cada vez mais preguiçoso e nós cada vez mais tontos.

Antigamente (há uns 5 anos atrás), para decidir qual televisão comprar, batíamos pernas de loja em loja, passávamos horas pendurados no telefone negociando condições de pagamento e qualidade da peça. Hoje? A internet oferece o produto, dá o preço e faz a entrega. E nós não saímos da cadeira, não exercitamos nem corpo nem dialética, cada vez mais bobos e felizes, pensando: “que bom, economizei tempo, dinheiro e preocupações”. Pois eu acho preocupante. Você não? Não estamos falando de crianças que vivem na frente de computadores e joguinhos, que nunca vão pisar numa grama ou subir numa árvore ou saber de onde saem os ovos. Eles são frutos de uma nova era, a realidade delas é essa.  Estou falando de nós, adultos, com livre arbítrio para ver o que estamos deixando de vivenciar, o quanto estamos deixando de pensar, achando que temos mais agilidade de ação e mais tempo para… continuar na frente do computador. Mas nós ainda sabemos o que estamos perdendo, ainda podemos optar por usar esse dom que é só humano:  refletir, argumentar e decidir.

PicMonkey Collagez

Toda esse churumela para falar que, para fazer a camiseta para a Isabella, amada sobrinha-com-tudo-pra-ser-neta e que se revelou apaixonada por coelhos, pesquisei. Baixei uma infinidade de modelos de coelhos para decidir como seriam os que eu ia pintar. Um mix de vários, é claro. Sem grandes detalhes, bem rapidinho, com a ajuda do Google, saiu um coelho com várias influências. O coelho da Isabella.

DSC04449

 

DSC04455

Logo em seguida, detonando uma nêga maluca e … a camiseta.

DSC04465a

 

DSC04463

 

Mas que seria bom se as crianças voltassem a brincar mais, ah, seria…

Você também pode gostar de…

DSCN3728Palavras para Isabella

DSC_0012Banco para um fotógrafo

DSC03307Pedras e panos

 

Read Full Post »

As pedras que pintamos esse ano em Leros ficaram muito engraçadinhas.  Uma mesa com tintas e pinceis ficava montada num canto da varanda e todos que estavam a fim, sentavam ali e decoravam uma.

Como tinha me prometido no ano passado, fiz o jogo da velha com pedrinhas e um pedaço velho de madeira, que meu cunhado Fabrizio lixou bem.

DSC03307

DSC03306

E joaninhas, muitas e coloridas.

DSC03309

DSC03312

DSC03370

E dominós!!

DSC03313

Sofia, minha sobrinha, fez esse lindo coração com um mosaico ao redor que lembra os pavimentos de Leros.

DSC03376

Uma pedra na escada.

DSC03365

Pintura em tecido também aconteceu. Ficou faltando só o tye die, promessa para a próxima visita..

DSC02621

DSC02783

DSC02768

Carimbo de batata.

E isso, o que você acha que é (além de lindo?)?

DSC03360

Você também vai gostar de….

DSCN3381Snoopy em série

DSC00842Camisetas e gatos na Grécia

DSCN2879As joias de Rebeca

Read Full Post »

DSCN3416

Durante 20 anos atuei como fonoaudióloga e me especializei no atendimento de crianças com Síndrome de Down. Estimulei seu desenvolvimento de linguagem com muitos desenhos e jogos inventados.

Anos se passaram, virei artesã e espalhadora de livros e aí… pelas mãos da amiga Maristella, que está formando uma turma de garotas com muita coisa em comum, apareceu a oportunidade de rever as meninas que atendi dos 3-4 anos até seus 9-10. E dessa vez, com outro objetivo, o de ensinar artesanato.

Foi lindo, emocionante, para mim e para elas. Nos revimos depois de tanto tempo, elas agora moças, cheias de planos e com todos os sonhos da juventude. Viajar, trabalhar, namorar, quem não quer?

Foram quatro encontros. Fizemos pintura em madeira e em panos de prato, presentes para o Dia das Mães que estava perto e uma camiseta em tie dye. Fomos visitar o Atelier Artemista, um lugar cheio de artesanatos. Fizemos cartões personalizados e comemos Nega Maluca. Conversamos, muito. Diversão, cor e nostalgia, tudo muito bom. Reforcei minhas convicções de que para fazer acontecer, o primeiro passo é acreditar. Para todas essas moças, pais que apostaram que suas filhas tinham potencial e podiam ter uma vida inclusiva e cheia de aprendizagens, foram decisivos.

PicMonkey Collage

DSC01842

DSC01898

DSCN3444

DSCN3447a

 Esse grupo se encontra na Clínica Cognitiva/ Curitiba. Mais informações, aqui.

Você também pode gostar de…

20100708_0171Bruno

Captura de Tela 2011-11-18 às 09.33.18Mini-recado

DSCN2757Amigas

Read Full Post »

DSCN3387

Dando continuidade à saga Snoopy…

Diversos destinos me fizeram pintar várias camisetas do Snoopy ao mesmo tempo. Nem tudo deu certo, manchei uma e tive de tapear com corações, sujei com tinta para tecido (que não sai nem lavando com ácido) uma roupa querida que estava usando.

Mas me diverti, como sempre. Pronto, já valeu a pena.

DSCN3392

Corações para tapear mancha…

DSCN3382

DSCN3384

O processo todo:

Este slideshow necessita de JavaScript.

Você também pode gostar de…

DSCN2420Camisetas na Grécia 

j2aSobre nome

DSCN1421Arriscando em aquarelas

Read Full Post »

Se você também acredita em um Natal mais artesanal, que além de presentear, valoriza o trabalho de quem faz produtos praticamente exclusivos, dá uma olhada.

Artemista, atelier da Suzana Cavalheiro cheio de boas ideias de presentes. Madeira, porcelana, faiança, sachês. Vale a pena visitar.

Bancos e banquetas. Tenho mostrado muitos aqui. Para crianças, para enfeitar a casa. Esses, sou eu que faço.  Aqui.

Camisetas para seu filho, para a professora de yoga. Aqui.

E uma caixinha cheia de trufas da Siomara? Veja aqui como são apetitosas e como encomendar.

Uma mensagem ecológica: bolsas feitas com banners usados. Você pode dar só a bolsa ou colocar outra coisinha dentro: um panettone, um perfume, um livro ou… uma caixinha com as trufas aí de cima! E ainda ajuda a Freguesia do Livro. Veja a ideia aqui.

Necessaires, bolsas, almofadas…. A Chris cria de tudo. Encomende, chega rapidinho. Aqui.

Você também vai gostar de….

Madeira na Grécia

Bancos novos

Recortes de Malu

Read Full Post »

Camisetas pintadas com cara de mar. Uma sereia para a sobrinha romana e um gato para Ielena, que fez aniversário em Leros. Improvisei com o moinho típico da ilha, ficou médio, mas ela adorou. E ficaram camisetas em branco por lá, aguardando a próxima visita.

Baseado nesse moinho:

E já que começamos a falar dos gatos (milhares) da Grécia, aqui vão imagens de alguns.

Cadê o gato?

Você também pode gostar de…

Leros e os bichos gregos

Snoopy e Mafalda

Camisetas e quadrinhos

Read Full Post »

Por motivos diversos, mais camisetas foram produzidas.

Um dos motivos são as crianças que gosto de presentear. Essa foi para o Vicente, que do alto de seus quase dois anos de vida, decidiu que ama carros, e de preferência, vermelhos. E nós dois amamos Snoopy.

Carrinho vermelho, se faz favor.

Tenho lutas internas diárias: em um canto do ringue, a noção clara de que exercício físico faz bem e é necessário. No outro canto, saltitante e poderosa, uma preguiça gigante, além de um ódio por musculação e uma coluna em estado de pura decadência, que provoca dores e desculpas… Para me defender de mim mesma, então, precisei encontrar exercícios que sejam imperdíveis. E encontrei!

A hidroginástica é amada, principalmente porque permite, além do exercício, estreitar laços de amizades na água nas conversas de todos os dias. Enquanto o clube reforma e melhora, ficamos com o jazz. No jazz, se falto uma aula, perco a coreografia e na aula seguinte fico feito libélula sem rumo. Para me poupar do mico, simplesmente não falto. E adoro a combinação música dançante e passos que se renovam a cada dia, mantendo em forma também os neurônios Suzie e Barbie (Tico e Teco rebatizados).

Camiseta para o jazz. A professora e Snoopy dançarino.

Auto-retrato.

Outro motivo que vence a preguiça, é o sentir-se bem. Comecei a fazer yoga no Yoga Studio e vi dores e gemidos diminuirem significativamente. Bom motivo para não faltar, certo? E o clima charmoso da Praça Espanha também vale a travessia.

Snoopy no maior relax.

Mafalda na yoga.

Você também vai gostar de…

DSCN2990a

Snoopy na mesa

Contando histórias

Camisetas e gatos na Grécia

Read Full Post »

Que adoro ler, já deve ter ficado claro. Mas não gosto apenas de livros, minha paixão contempla também a literatura dos quadrinhos. Na minha infância, devorei os Asterix e na dos meus filhos, virei fã da Turma da Mônica. Na adolescência, me enamorei pelas contestações da Mafalda e fui apresentada ao Calvin e seu amigo imaginário Haroldo. E com Snoopy tive uma relação que explico abaixo.

Herdei algumas habilidades da minha mãe. Uma delas, nos idos dos anos 70, tinha um valor inestimável: quando ainda nem se imaginava o advento das cópias ampliadas ou reduzidas, tão importantes para quem trabalha com modelos, nós duas conseguíamos olhar para uma figura e reproduzi-la no tamanho que quiséssemos. Antes de eu perceber que também conseguia fazer isso, minha mãe ilustrou muitas cartolinas dos meus trabalhos de equipe do Sion.


Quando, ainda menina, resolvi pintar camisetas, essa habilidade foi providencial. Adaptava o desenho a qualquer tamanho de camiseta e ficava lindinho. Durante muitos anos, pintei muitas camisetas e meu tema preferido foi o Snoopy (nem camisetas com desenho dele em serigrafia existiam ainda. Estou me sentindo um dinossauro). Durante a faculdade, com minha amiga Ângela, fornecemos muitas camisetas ao pessoal da Biomédicas da PUC e garantimos nosso dinheirinho para as coalhadas da Schaffer e as sessões da meia-noite no Astor. O tempo das camisetas passou. Só faço para presentear crianças, de preferência personalizadas. E ainda são lindinhas.

O Vicente e seus pais adoram o Snoopy.

Para minha sobrinha Benedetta.

Para o Alessandro, que é craque em Geografia.

Para ficar tudo ainda mais combinado e gostoso, aqui temos uma receita para fazer Waffles. A nossa tem a cara do Snoopy, graças à máquina emprestada pela Maria Amélia, minha professora de jazz. Lindinhos também!

Waffle e Snoopy: duas delícias!

WAFFLES

2 xícaras de farinha de trigo

2 ovos grandes

2 1/2 cloheres de sopa de açúcar

1/2 colher de chá de sal

1 colher de sopa de fermento em pó

4 colheres de manteiga derretida

1 1/2 xícaras de leite desnatado.

Misture tudo em uma tigela e mexa com um fouet. Deixe a massa descansar por 5 minutos (ou mais, pode deixar em uma jarrinha na geladeira e usar no dia seguinte, no café da manhã!). Aqueça a máquina de waffle e siga suas instruções. Ponha por cima o que te deixar mais feliz e bom apetite!

Para concluir, uma palhinha dos meus preferidos:



Mais quadrinhos e cores em…
DSCN2990a

Mickey no banquinho

Read Full Post »