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Posts Tagged ‘Casa de praia’

Fazendo parte do projeto pessoal Reviva Casa da Praia, resolvi reanimar um canto abandonado da sala. Ali morava uma cadeira onde ninguém sentava. Casa antiga, a questão tomadas era delicada: uma só, na sala inteira. Dá para imaginar o quanto a pobre era abusada, nesse novo mundo de TV, DVD, telefone, modem e abajur… A solução foi criar novas tomadas,  “puxando” de outros aposentos. Sim, canaleta externa, fazer o quê?

O fato é que um novo canto, agora com tomada, precisava de objetos novos. E eu, que prefiro luzes indiretas, decidi que precisava ser uma mesa que abrigasse esse novo ponto de luz. E precisava ser uma mesa de um jeito bem específico, porque eu tinha decidido e pronto. Só que era caro. E eu não queria gastar muito. Assim, mandei fazer a mesa no marceneiro que também faz os nossos bancos. Saiu beeem mais barato e aí foi só descobrir como fazer para ficar daquele jeito com o qual eu tinha encasquetado. Olhe a mesa e, se interessar, o passo a passo está descrito logo abaixo.IMG_5501 2

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Observe o banquinho embaixo da mesa feito por minha mãe. E, não, eu não lembrei de tirar uma foto descente dele…

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É louco de fácil:

1. Tingir a madeira na cor que preferir (essa está na cor tabaco), pois ela vem na cor do pinus natural, aquela que está atrás da mesa na primeira foto.

2. Crie tábuas desenhando no tamanho que desejar, com lápis branco.

3. Passe uma vela, sem grandes métodos, pela área que será pintada (é nessas partes com a cea que, ao lixar depois, ficará aquela aparência de patinado).

4. Pinte das cores que desejar.

5. Depois de seco, lixe com lixa fina, na medida do desgastado que pretende.

6. Nessa mesa, finalizei com cera, passada em todo o tampo. Se quiser um aspecto mais envelhecido, misture a cera com betume. Quando estiver bem seco (leva uns dois dias), lustre com bombril e talco. Se preferir, ao invés da cera, também pode finalizar com verniz acrílico fosco.

A temporada também rendeu a pintura de mais um pedaço de madeira recolhido no mar. E a inspiração veio do Pinterest, o melhor amigo das mentes copiadoras.

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Verão dando adeus, mas… O tempo mais alargado na praia permite algumas invenções.

A própria casa da praia foi um dos ladrões de tempo de 2014: exigiu viagens constantes e um tapa (quase uma surra) no visual. Casa de quase 60 anos, está pedindo colo. Não querendo investir muito, fui garibando aqui e ali para parecer que algo novo está no ar.

Assim, a casa recebeu uma pintura por dentro e detalhes que deram uma renovada. Por dentro, os fios e canos ainda rogam por uma reforma, mas a gente chega lá.

O banheiro, em estado lastimável, recebeu azulejos. Brancos, 15×15, fácil, certo? Nem tanto, os pobrezinhos estão ficando raros e, pasmem, não tão brancos. Assim, lado a lado, descobrimos que também existem 50 tons de branco…

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A solução foi colocar adesivos que distraem o olhar e despistam a diferença.

Na parede, um móvel feito pelo meu avô, lá por 1960, portanto, de valor inestimável. A umidade e os cupins se regalaram, quase deram cabo do pobre. Teimosa, restaurei. Ficou como novo e meu avô, de onde me vê, feliz.

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A mesa, por praticidade e não por beleza, é forrada por uma toalha plástica. Era bege, tudo menos bonita. Agora é de um xadrez azul e branco que muito me agradou (ainda por praticidade, não por beleza). Em um canto alemão construído, novamente, por meu avô. Os cupins quase me convenceram a elimina-lo, mas resisti.

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Ficou tudo mais bonito por fora. É o que o olho vê e o que realmente importa, agora.

E isso, sabe o que é?

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O verão aqui no sul, esse ano, foi… verão! Pouca chuva, muito sol, inacreditável. O lado bom é que aproveitamos muito a praia. O lado ruim é que, sem chuva nem dias sorumbáticos, pouco tempo sobrou para inventar artes pela casa. Mas algumas coisas se realizaram…

Novamente, saí catando madeiras que o mar trazia. Com tanto sol, elas secam rapidinho.

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Pintei um banco para a casa nova da Claudia. Todo emplumado porque foi um presente.

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E a bandeja que começou a nova tendência de cashemiras.

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E ganhei da minha tia Doris, uma graça de toalha com pintura em tecido.

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De resto, descanso, andar na areia, sol e muita leitura. Para que mais?

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Meu cliente número 1 ganhou uma irmãzinha, a Joana. No apagar das luzes de seu posto de filho único, Vicente decidiu que precisava ter um banquinho como o que tem em Blumenau para poder ficar em pé na frente da pia e escovar os dentes, na casa da praia. Mas, como esse vai ser litorâneo, de golfinhos, por favor.

Pedido atendido.

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mostrei aqui as pedras que tenho pintado em Leros e hoje mostro as que fiz na casa de praia em Santa Catarina. Encontrei um “ninho” delas, um lugar entre rochas que só alcanço nos momentos de maré baixa. O que torna tudo mais emocionante.

Pedras catadas, fui buscar ideias. E como falei nesse post, acredito ser importante citar as fontes de inspiração. Nesse caso, fui passear no blog da Geninne e no Maga Merlina, que pintam pedras e outras coisas, maravilhosamente.

Não cheguei aos pés, as pedras daqui não são lisas e redondinhas como as de lá, mas me diverti, passei meu tempo fazendo o que gosto e decorei a casa. Acho que tá de bom tamanho.

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Na casa da praia é assim: me sinto feliz por não fazer nada e desesperada por não fazer nada. Bem assim, contraditória mesmo. A solução encontrada, então, é achar o que fazer na própria casa. E eu achei.

Pintei uns descansa-panelas para presentear vizinhas.

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Achei uns pedaços de madeira velha que sobraram de um pequeno armário devorado por cupins. Lixa daqui, lixa dali, nasceram três quadrinhos espalhados pela casa, com peixes, é claro.

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Mexeram no muro, o que fez desaparecer a pinturinha que eu tinha feito há alguns anos com uma vista da praia. Resolvi pintando outros pedaços do muro, com a companhia de minha filha Marina.

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Fiz tie dye. Adorei essa brincadeira, me deu vontade de sair tingindo tudo. Essa foi uma toalha para a mesa da sala. Em breve, mostro em outro post como fiz.

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E essa caixa para o Rummikub, jogo amado pela família desde que meus filhos eram pequenos. Se não conhece o jogo, vá atrás. É ótimo.

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E pedras, muitas pedras. Aqui.

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Ter uma casa na praia pode ser divino e pode ser infernal. Divino porque é um refúgio, está pertinho do mar, você descansa do dia-a-dia, muda de ares. Uma casa cheia de boas lembranças. Mas tem a parte menos romântica, tem, sim senhor. Dá para fazer uma listinha, que ver?

– a casa, pasmem, envelhece, enruga, se suja e se desgasta, mesmo ali, paradinha e fechada durante meses. Corroída pela maresia, a visitinha anual não dá conta do recado. Ou seja, quando você chega, sua atenção será tomada por itens charmosos como calhas, canos, telhas, antenas, chuveiros, dobradiças e tomadas. E ferrugem, muita ferrugem.

– a lida com encanador, marceneiro, eletricista vira o foco principal. As idas à praia dependem da agenda, nem sempre confiável, dos consertos. Bom  para a pele, pelo menos.

– aí você decide que a casa precisa de um tapa no visual, acredita nas cores dos catálogos na internet e quase morre de susto quando vê a casa transformada num pedaço de manga.

– cansado, você quer dormir e aí começa o calvário proporcionado pelos seres que acham que precisam compartilhar a música medonha que apreciam. Será que não dava pra fechar as janelas do seu carro tunado e ficar submerso naquele som sozinho? Luta inglória, fico só imaginando frases que gostaria de escrever num cartazinho e mostrar para cada motorista desses, já que as placas da polícia que alertam para multas não surtem o menor efeito.  Algo como “Você é mal-educado. E lá pelos 30 anos de idade, também será completamente surdo.”

Mas a parte boa ganha, sempre. Fico me deliciando com o sol, o visual, o ritmo ditado pelo calor. E me divirto pintando tudo que encontro. Assunto para o próximo post.

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Aqui, alguns antes e depois dos consertos da casa. Desconsidere a cor. Um deslize que espero que o sol desbote rapidinho.

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Esse texto da Eliane Brum que fala das delicias que uma casa de praia pode nos proporcionar. Leia e se divirta muito: Vizinhos de Praia.

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Já comentei o quanto gosto de voltar para casa, seja vindo do bairro ao lado ou do outro lado do mundo.

De tanto ir e vir, percebo que voltar faz parte de uma grande ciranda, retornando a lugares que já conhecemos e de lá para casa, fechando círculos de chegadas e partidas. Em todas, uma parte de nós fica, algo fica em suspenso, uma ausência de um lado, uma temporária presença de outro. Os tempos modernos possibilitaram que a gente chegue longe, muito longe. Mas longas distâncias tornam as voltas tão mais difíceis…

O fato é que voltei para a Grécia, duas semanas em Leros e de lá retornei para casa. O que deixei lá me fará falta até… a próxima volta.

Novas impressões gregas serão compartilhadas aqui. Se quiser ir esquentando os motores, de uma olhada na viagem Grécia/11.

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Minhas férias de verão se passam, desde que nasci, em Santa Catarina. Como boa praia que é, faz calor e precisamos inventar comidas frescas e fáceis, que não tirem a gente nem um minuto do sol que anda cada vez mais raro por aqui no verão (ele prefere aparecer todo pimpão no outono, vá entender).

Em todo caso, aqui vai uma receita de Abobrinhas Caprichadas, fácil e gostosa.

Abobrinhas Caprichadas

Ingredientes
1 abobrinha grande
2 tomates
Queijo branco, queijo minas ou mozzarella de buffala
2 colheres de sopa de parmesão ralado no ralo grosso
Azeite de oliva
Sal a gosto

Modo de fazer: Corte a abobrinha em rodelas de mais ou menos 1 cm de espessura. Em uma frigideira larga e de fundo grosso, regue um pouco de azeite e disponha as abobrinhas lado a lado, até cobrir o fundo. Leve ao fogo e deixe dourar. Regue com mais um pouco de azeite, salgue esse lado das abobrinhas e vire-as, até que dourem do outro lado também. Sobre cada rodela de abobrinha, coloque uma fatia de tomate, também cortadas com 1 cm de espessura. Regue com um pouco de azeite de oliva e ponha sal nos tomates também. Quando eles estiverem quase macios, coloque em cima de cada um, um pedaço do queijo branco que escolheu usar. Por cima, jogue o parmesão ralado. Desligue o fogo e tampe a panela por alguns minutos, para a abobrinha “suar”. A operação toda leva uns 15-20 minutos. Sirva com fatias de pão italiano tostado com azeite de oliva em uma panela ou no forno e com uma saladinha de folhas verdes. Delicioso e refrescante.

E aqui um belo vídeo sobre Santa Catarina. É quase uma sessão da tarde de tão comprido, mas vale a pena para quem quer conhecer ou rever um lugar muito bonito.

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Cada um tem o seu mar.

Meu marido, nascido em Alexandria, passou os verões (escaldantes, imagino) de sua primeira infância no litoral egípcio. Mudou para a Itália, onde viveu a adolescência nas negras areias vulcânicas de Ostia. Filho de mãe grega, umas poucas vezes visitou a casa que tinha ficado meio abandonada em uma pequena ilha da Grécia chamada Leros. Veio para o Brasil ainda jovem e desde então compartilhamos a casa de praia em Santa Catarina, da família há mais de 60 anos. Mas não tem jeito, o mar dele ficou sendo a Grécia, para onde está sempre querendo voltar. Qualquer outro mar é sempre quase-tão-bom-quanto ou nem-chega-aos-pés-de…

E o meu? Meu mar tem coleção de conchas em caixas de fósforo, machucado no joelho ardendo na água salgada, nariz com hipoglós, vergonha de ainda não ter peito, vergonha de ter peito demais. Caldos, mergulhos das pedras, piquenique no farol. Meu mar é esse em que estou agora, onde passei rigorosamente todos os verões de minha vida. Assim como minha avó, com seu maiô de perninha e touca de borracha, e minha mãe, com seu biquíni de bolinha amarelinha e sua calça cigarrete.

Foi nessas areias de Santa Catarina que meus filhos fizeram seus primeiros castelos, furaram as maiores ondas e pegaram os mais ousados jacarés. Levaram pacote, ralaram joelhos nas pedras, ficaram com a cara manchada de picolé de groselha. Aqui aprenderam a tecnologia secular materna de construir vulcões e de fazer castelos de areia pingada.

Meu mar tem uma casa cheia de histórias e recordações, minha referência. Ondas de lembranças, marés de nostalgia, que deixaram suas marcas.

E o seu mar, qual é?

Hibisco.

Ruas cheias de sombreiros.

Rede que combina com o mar.

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Mais mar em…

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Pinturinhas de praia

DSC02044Banco de golfinhos

Casa de praia 2

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