Um pouco por ser a mais velha de quatro irmãos – deve ser um dos motivos. Também porque escolhi uma profissão que só pode apresentar bons resultados quando a família do paciente recebe boas orientações, a fonoaudiologia. E, por fim, porque simplesmente não resisto.
O fato é que virei palpiteira. De carteirinha. Um movimento que nasceu tímido e acabou se formalizando com a minha desde sempre e sempre, amiga Â. Fundamos a CIA do Palpite, sociedade aberta e ilimitada que admite membros de qualquer sexo (palpite é uma tendência essencialmente feminina, mas encontra muito adeptos entre os homens também), idade ou credo (precisa apenas acreditar que conselhos são de fundamental importância, é claro).
Se você acredita no conceito “um palpite a qualquer hora” e eles te brotam assim, sem momento nem lugar, venha, associe-se.
Avisamos, porém, aos recém-chegados, que a iniciativa não é isenta de riscos, considerando que acertar o binômio palpite-hora certa é arte a ser lapidada. E inclui o direito a invertidas inesperadas. Para minimizar essa possibilidade, oferecemos um curso rápido que ensina a lidar com a questão que às vezes se coloca: “mas quem foi que te perguntou?”. O cliente (em geral) não pede o seu produto, o que transforma o seu palpite em, digamos, um brinde. Que pode ser bem-vindo, mas nem sempre é. Tem a seu favor o fato de ser gratuito, mas pode custar amizades ou contratos quase fechados. Ideias, soluções, contatos, somos uma fonte de informações para quem quer. Ou não.
E você, já fazia parte desse clube e nem sabia?
Para não perder o hábito de palpitar, aqui vai uma pequena coleção:
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