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Archive for the ‘Biblioteca’ Category

A Freguesia do Livro é uma iniciativa de quem vos escreve esse blog e mais uma equipe de gente que acredita que ler pode mudar pessoas e futuros. Como dependemos de doações de livros e de pessoas interessadas em montar pontos de leitura, resolvi postar um link para um artigo – Livros que andam por aí – que explica nosso trabalho e que saiu na Gazeta do Povo, aqui de Curitiba.

O texto na íntegra está aqui e é de José Carlos Fernandes e Diego Antonelli. E outro link que leva para nosso trabalho é esse.

E esse vídeo é o que é citado na matéria. Vale a pena ver!

Quer ser freguês também? Doe livros. Nos dê ideias para pontos de leitura, lugares onde podemos levar nossas caixas com livros, sem custo nem compromisso para quem os recebe. E se você for de longe de Curitiba? Comece a sua Freguesia! Nós temos um pequeno manual para enviar com as dicas do pouco que é necessário para começar essa corrente literária na sua cidade.

Se quiser dar uma olhadinha nos lugares onde já colocamos livros, entre aqui e se inspire.

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Aqui se fala de artesanato. De reciclagem. De leitura. Então é imperativo que se mostre nosso trabalho com as caixas da Freguesia do Livro que começam como simples caixas de frutas em estado lastimável e passam por um rápido trabalho de restauração. Acabam ficando lindas, prontas para transportar livros e colocá-los em lugares inusitados.

As caixas da Freguesia do Livro são ecologicamente corretas, respeitam o conceito de reciclagem e reuso e ficam lindas. Dão um certo trabalho, mas o resultado vale a pena.

Como a caixa chega.
Depois de muito lixar, pintar.
Depois, patinar.
A marca.

Em equipe, tudo vai bem!

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As caixas cumprindo sua função: levar e apresentar livros!

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Aqui um link cheio de ideias para uso de caixotes de feira.

www.freguesiadolivro.com.br

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É uma boa ideia, calma. Que tal se juntar a nós numa proposta simpática e simples? Pedágio Literário.  Vai receber amigos para um jantar? Peça que cada um traga um livro de casa para doar – já lido, esquecido e abandonado num canto, é até um favor. Marcou um lanche com as amigas em um café charmoso? Pede um livro de cada. Vai reunir a turma da faculdade para um happy hour? Solicitação de doação de livro neles! Está organizando um evento e não aguenta mais pedir lata de leite em pó ou alimento não perecível? Varie, peça que tragam um livro ou revistas em quadrinhos.

Todo mundo tem um livro que pode doar sem dor, mas nunca parou para pensar nisso. Com uma ideia tão simples, quem sabe a pessoa não vai até sua estante de livros e percebe que mais de um livro poderia sair dali para ir visitar novas paragens…

E o que fazer com os livros que você arrecadar? Manda para a Freguesia doLivro! A gente distribui para novos leitores.

Pratique o Pedágio Literário e depois conte suas experiências para nós. Pode render boas histórias!

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Espalhadoras de livros

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Como livros viraram uma ideia fixa na minha vida, natural que tenham me chamado a atenção nesse passeio em Nova Iorque.

Uma pequena livraria de sebo vende livros usados em estantes na calçada, por preços irrisórios. Entrar na loja é um momento de puro prazer, um caos literário com os títulos mais diversos ali ao alcance da mão.

Em Connecticut encontramos novamente prateleiras na rua, cheias de livros à venda, com um detalhe: não há ninguém vendendo, não há preço nos livros. O cliente escolhe nas prateleiras e na saída de um antigo trailler que abriga parte do acervo, deixa dentro de uma caixa o valor que considera justo. Lindo, né?

Aproveito para recordar minha fixação, a de que doar livros é bom e faz bem à saúde do país. Pense nisso e saiba mais sobre a Freguesia do Livro.

Curta a página da Freguesia no Facebook: www.facebook.com/freguesiadolivro

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Nova Iorque – Passeios e coincidência

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Bons motivos para doar livros

Quando nasce um leitor?

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Você escapou de saber que agora existe a Freguesia do Livro? Que recebemos os livros que você quer (se não quer ainda, pense no assunto) doar e os encaminhamos para biblioteas comunitárias cadastradas em nosso site? Que temos uma página no Facebook que você pode curtir e divulgar tudo isso a seus amigos?

Enquanto você responde a todas essas perguntas, veja essa Bicicloteca que mostra o que pretendemos que aconteça por aqui: livros disponíveis em lugares improváveis.

E você também pode escolher, entre as alternativas abaixo, o modo como vai participar desse movimento literário, que vai tirar livros parados e fazê-los circular:

a) vou doar livros que já li e não vou ler mais

b) vou ser um Ponto de Coleta: receber livros doados e repassar para a Freguesia

c) vou espalhar essa ideia

d) vou criar uma biblioteca comunitária

e) acho que livros não devem ser doados (sé-rio??!!)

Participe de algum jeito, conto com você. Muitos conceitos estão envolvidos no simples ato de doar um livro: consumo consciente, acesso à cultura, educação e responsabilidade social. Tudo isso.

O tempo passa rápido. Livros parados em sua casa estão deixando de ser lidos por outras pessoas. Pense nisso.

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Amores literários

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No final desse post você vai ver que venho falando muito de livros. Que gosto, que leio, que espalho.

Mas agora a coisa ficou mais séria. Nasce hoje a Freguesia do Livro como um movimento que faz livros circularem, um movimento lítero-libertário.

Estamos recebendo e distribuindo livros para pequenas bibliotecas livres, informais, comunitárias de Curitiba e região metropolitana.

O bom é que a Freguesia do Livro te oferece várias formas de participar:

– analisando seu acervo de livros com um novo olhar, com desapego e generosidade, para permitir que levem lazer e informação a outros leitores.

– se você conhece ou está diretamente envolvido com editoras e livrarias que possam ter estoques sem destino certo, conte para gente!

– a Freguesia do Livro tem um blog que está sendo lançado hoje. Você pode compartilhar o blog e a ideia com amigos. O desapego aos livros é tema de conversas longas e levemente insistentes. Até há pouco tempo, ter livros em estantes enormes era importante.

– se você também tem um blog, pode divulgar nosso selo. Lembrando que nosso foco não é apenas a doação de livros e a formação de pequenas bibliotecas comunitárias, mas também a multiplicação do projeto em outras cidades do Brasil.

– você pode se tornar Freguês: doar livros ou ser um Ponto de Coleta, ou criar um biblioteca livre em algum lugar improvável.

– você pode ser um apoiador do projeto e ter sua marca ou blog divulgada no blog da Freguesia. Editoras, livrarias, bancas de revista, blogs, pontos comerciais que abrigarem pequenas bibliotecas ou receberem doações de livros terão seus nomes associados a um movimento que dá acesso à cultura.

Venha fazer parte!

Freguesia do Livro

 Os posts que falam sobre livros:

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Livros em movimento

Nossos livros inesquecíveis

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Livros e leituras

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Ler – Por que sim?

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Blogs têm poder. A prova disso é vínculo que hoje temos com Juliette, uma brasileira que mora na Holanda e apaixonada por livros.

A história é uma delícia: Juliette, que  acredita com toda a força da alma que o hábito da leitura pode transformar cabeças e vidas e que este hábito, quando adquirido na infância, faz toda a diferença na vida de uma pessoa, mora em uma pequena e linda cidade da Holanda chamada Zundert (cidade onde nasceu Vincent Van Gogh) e trabalha na Biblioteca Central de Breda, cidade com 170 mil habitantes e com 10 bibliotecas públicas. Livros novos chegam todas as semanas para serem inseridos no acervo das 10 bibliotecas e os antigos (em perfeito estado de conservação) são colocados à venda na própria biblioteca por um preço simbólico. “A primeira vez que vi um carrinho abarrotado de livros infantis que iam para venda, fiquei encantada e comentei que queria ter uma varinha de condão para traduzir todos para o português e mandar para o Brasil para bibliotecas comunitárias” escreveu ela.

Aí ela resolveu fazer mágica sem varinha de condão, mesmo. Conseguiu uns 100 livros, depois de contar aos encarregados o quanto crianças brasileiras seriam beneficiadas com essas lindas publicações. Selecionou os que não tinham texto e os que tinham pequenos trechos de escrita… traduziu, imprimiu e colou nos títulos e páginas: livros holandeses transformados em livros que crianças brasileiras poderão aproveitar!

Agora os livros estão chegando e o Sítio Vanessa e a Freguesia do Livro estão todos contentes. Deixo aqui a ideia. Todos podemos fazer pequenas mágicas.

Obrigada, Juliette.

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Sempre te vi, sempre te amei. Mas nunca em ti me aventurei.

Declaração de amor às aquarelas e confissão de que me arrisquei a ilustrar uma historinha que escrevi. Não fazia ideia de por onde começar, o que precisava comprar. Aí, olhei minha enorme quantidade de tintas, lápis de cor, guaches e que tais e, na minha antiga e abatida caixa de lápis Caran D’Ache, vi escrito, pasmem, Aquarelável. Fácil, barato e ali, à mão. Restava saber como fazer. Nada melhor do que o velho método de acerto e erro. Mais erro que acerto, ok, mas uma delícia. Ilustrei do jeito que deu  e perdi muito da qualidade ao digitalizar. Ao vivo são mais bonitas. Antes de ilustrar algo novamente, vou ter que me informar como meus desenhos em papel podem ser devidamente aproveitados.

No final coloco um vídeo que mostra o quanto a minha tentativa é meio patética.

O vídeo é lindo, o blog da Gennine é um encanto total. Não deixe de dar uma olhada.

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DSCN3728Palavras para Isabella

Contando histórias

Você tá feliz?

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Venho acompanhando o trabalho do Alessandro, do blog Livros e Afins, desde que o ArteAmiga existe. Estamos na mesma cidade, por isso vejo de perto suas inciativas, além de ler os posts diários que falam em tudo que se relaciona a literatura, cultura e que tais. Foi através dele que conheci a Daniele do Sítio Vanessa, com quem espero criar uma parceria para sempre. É dele a ideia da biblioteca na Panificadora Pote de Mel, da qual já falei aqui.

Alessandro há pouco viu mais uma de suas ideias se concretizar, proporcionando à cidade uma nova forma de difundir leituras: uma minibiblioteca. Lançou a ideia no Livros e Afins, arrebanhou colaboradores e fez acontecer. Bela iniciativa. Tomara que a primeira de muitas.

E é o Alessandro que vai nos dar algumas dicas para um novo projeto da Freguesia do Livro, que conto aqui em primeira mão. Como os livros que temos recebido em doação são muitos, resolvemos organizar essa história. Em breve, através desse blog e de outros comprometidos com a ideia, estaremos cadastrando bibliotecas informais, sociais e comunitárias para receberem os livros de acordo com o perfil de cada lugar. Difundindo, acima de tudo, o conceito da biblioteca livre. Mais um motivo para você levantar daí agora mesmo e lançar um olhar libertador aos livros que estão em suas estantes. Eles poderão fazer parte dessa ciranda de histórias que logo vai começar. Você não vai deixar seus livros empoeirados ficarem fora dessa, vai?

Nossa parceria já começou aqui, no blog Livros e Afins.

Imagem inicial do post daqui.

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Bons motivos para doar livros

Acervos – deixe seu livro ir

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Quem me acompanha sabe que aprecio coleções, que valorizo memórias, que sou a favor de guardar o que compõe nossa história.  Mas como também acredito muito em consumo consciente, acervo de livros passou a ser algo que tendo a questionar.

Sempre fui muito ciumenta com meus livros. Escrevia meu nome na primeira página, mês e ano em que os tinha ganho ou comprado, algum comentário sobre o que tinha achado deles. Carimbo ex-libris, número do meu telefone na frente e na última página, caso o emprestador chegasse ao final da história esquecendo que eu esperava a devolução, tudo anotado em uma ficha, tipo bibliotecária zelosa e guardadora. Olhava a minha estante com orgulho, livros que representavam meu modo de ser de acordo com a idade: os filosóficos da adolescência, os romances de quando os filhos eram pequenos, os suspenses que hoje me mantêm acordada.

Eu sei exatamente o momento em que tudo isso se quebrou: um dia, emprestando um livro de uma amiga, abri na primeira página e observei que ela tinha (oh, céus!) esquecido de colocar seu nome ali.  Ao que me respondeu simplesmente: “não coloco nome nos livros. Eles não precisam ser só meus, devem passear por aí”.  O famoso clic, sabem como é? Desde então tenho praticado o desapego.

O primeiro movimento foi eliminar a ficha de empréstimo. Quer devolver, devolva. Se não, tudo bem também. Em seguida percebi que tirar livros de minha estante (que não é um coração de mãe, portanto tem seus limites de espaço), abre lugar para novos. Para o desejo de novas leituras. E permite que os livros sejam reutilizados, usados por outras pessoas. E me ajuda a manter uma certa ordem, que é impossível quando temos demais.

Porque exatamente guardamos tantos livros? Para saber o que já lemos? Movidos pelo “quem sabe um dia vou querer reler”? Para parecermos cultos e intelectualizados? Não se ofenda, você que tem paredes cobertas por volumes sem fim, livros amados aos quais se apegou irremediavelmente. É só um outro jeito de ver isso, de refletir se os livros lidos não estariam sendo melhor utilizados se abríssemos nossas gaiolas culturais e os deixássemos voar.

Nosso verdadeiro acervo já está dentro de nós, dentro de nossas cabeças e lembranças. Os livros que lemos já deixaram suas marcas e isso sim é biblioteca – aquilo que guardamos de cada história lida. Há alguns anos anoto os livros que leio em um caderninho. Sinto não ter começado há mais tempo, jovem ainda, quando iniciei minhas tantas leituras. Esse teria sido o meu acervo, o lugar para guardar meus livros lidos. Os próprios, livros materiais, ficam livres para andar por aí.

É claro que existem os mais amados, quem os tira daqui? E tem aqueles com que alimento os leitores que ajudei a constituir, porteiro, secretária, ajudante doméstica. Então, um acervo rotativo se faz necessário.  Mas, livros de ter por ter? Não quero mais. Adeus para eles. Que sejam bem-vindos na casa de outro alguém. Ou numa bibliotequinha informal, numa geladeira de padaria, em um banco de praça, na Freguesia do Livro

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Moral da história: alguns livros de seu acervo pessoal podem se transformar em parte de um acervo comunitário. Se também está repensando, lembre de nós. Recebemos e encaminhamos os livros que você já leu e quer que cheguem a outras mãos, a outros leitores. Tire da sua prateleira os livros que possam incentivar a leitura de pessoas que têm pouco acesso a eles. A Freguesia do Livro recebe e agradece. E espalha por aí! Temos uma página no Facebook que você pode curtir e ver todos os lugares onde já criamos pontos de leitura. Inspire-se.

www.facebook.com/freguesiadolivro

Solta a flor na correnteza

Longe, alguém desconhecido
faz um gesto distraído
e colhe a flor de surpresa.
(Helena Kolody)

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