Essa ideia, a da familiaridade, tem me encafifado. Ela fala de família, mas não se restringe a isso. Você pode se sentir familiarizado com gente que nem encostou no seu DNA, enquanto com outros que têm o mesmo sangue que o seu fervendo nas veias, não há familiaridade nenhuma. Famílias são conceitos amplos e definidos por algo maior do que a genética.
Essa compatibilidade, esse sentir-se em casa com pessoas ou em certos lugares, é tão reconfortante que chega a doer. Uma música, um sabor, um cheiro, uma imagem. Todos os sentidos atuam como cúmplices na construção dessa sensação, impalpável mas poderosa. Você olha em volta e, por algum motivo indefinido, se sente acolhido, como se aquela pessoa ou lugar fossem um abraço, um colo quente, uma viagem no tempo. Isso. Acho que tem a ver com memórias, com coisas já vividas, com marcas muitas vezes inconscientes, essa sensação de ter, enfim, chegado.
Essa conversa de família lembra ninho, ninho lembra passarinho. E combina com a experiência que acabamos de viver em família, habitantes de apartamento que somos, de ver um ninho de sabiá, dos ovos ao primeiro voo do filhote. Foi lindo. A natureza é sempre surpreendente.
E também lembra os passarinhos em bancos que acabaram de sair do forno. Um deles é declaradamente inspirado no blog que amo, o da Gennine e seus passarinhos maravilhosos.
Para mais bancos: Aberta a temporada de bancos
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Muito lindo Jô !!! É bem assim que penso também !!
oi Jô. gostei do texto de hj. me sinto assim quando com vc e sua família… em casa… no ninho.
bj. Memi.
Rara Biba,
os passarinhos sempre estão nos professando lições, tenho botado mais reparo nos passarinhos do que em gente. São Francisco nos visita vestido de plumas. E quando a corruíra canta, o mundo para por um instante e começa girar em sentido contrário, agora com a gente dentro. Abs lindo seus banquinhos. Abs hl
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Parabens, tudo com muito bom gosto! Bjs…
Amo pássaros! Gostaria muito de ter esta habilidade, este veio artístico, o meu se resumo a “apreciar” e se quiser e puder … “comprar”, jamais “executar” – uma pena!
Seu trabalho é perfeito!
Beijos
Tereza
Olá,querida Jô! Amei os teus banquinhos tão poeticamente inspirados nesses doces bichinhos alados!!! Estão simplesmente um encanto!!! Também amo esses lindos passarinhos e já tivemos aqui também, e experiência maravilhosa de acompanhar o desenvolvimento desses filhotinhos de sabiá…Uma lembrança tão carinhosa pra se ter em família!!!
Beijo carinhoso meu e dos pássaros daqui!!!!
Teresa
(“Se essa lua fosse minha”)
Passei por aqui e gostei do blogue, lindo, sou fã
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