E agora uma história boa, que só tenho coragem de contar porque minha irmã viajou comigo e me serve de testemunha. Sou fascinada por coincidências. Elas me comovem. Depois de falar longamente sobre perder um livro, campanha de livros viajantes, nada mais natural do que praticar essa conversa nessa viagem. Escolhi um livro antes de sair de casa, da Mary Higgins Clark, daqueles que a gente compra em aeroportos com o objetivo de embalar o sono em aviões e camas desconhecidas. Abandonei-o com a explicação “Esse livro nasceu para viajar. Leia e passe adiante” e deixei o dito em uma cadeira do saguão do aeroporto de Guarulhos. Até aqui, normal. Agora vem a parte boa: no primeiro dia, andando aqui em Nova Iorque na rua da casa de minha filha, com ela e minha irmã, o que encontramos? O mesmo livro, naturalmente em inglês, entre outros largados em uma escada. Perdidos. Prontos para serem achados por outras pessoas. Adorei. Marina escolheu um e deixou um bilhete de agradecimento. O que acham como coincidência?
Passeamos pelo bairro que acabo de eleger como meu preferido, o Green Village. Ruas charmosas, com paralelepípedos, cheias de lojas bacanas. Encontramos a Magnólia Bakery pelo caminho, confeitaria merecidamente famosa, porque o que provamos era delicioso.
Caminhando mais um pouco (ou muito, segundo minha sedentária irmã), chegamos ao Little Italy, onde comemos, e em seguida ao Chinatown. Será que posso ser honesta aqui, sem ofender os conservadores? Chinatown não está entre meus lugares preferidos.
Voltando pelo Soho, mais lugares especiais e coisas que só vemos aqui, como academia para cachorros e uma loja de roupas infantis em que toda decoração é feita com coisas infantis muito antigas, como berços, carrinhos de madeira, cavalos de pau. Um charme.
Adiante, encontramos a The Best Chocolate Cake in the World, que agora tem filiais pelo Brasil e do qual a Marina falou aqui.
Terminei o dia sentada na frente das prateleiras com livros de artesanato na Barnes & Noble. Trouxe a Martha Stweart para casa e vou me divertir com ela por um bom tempo.
Você também pode gostar de…
Esse é definitivamente um dos meus posts favoritos! Fiquei com água na boca quando li sobre a Magnolia Bakery e a Barnes & Noble – duas lojas que quero muito conhecer. E fiquei emocionada com a história do seu livro viajante. Que coincidência inspiradora!!!
Bom finalzinho de passeio e bom retorno para você!
Encontrar uma tal variedade… talvez mesmo só em Nova York… a cidade mais mundana do mundo!
Estou adorando o passeio! Esse livro da Martha Stewart é de dar água na boca – vc não quer abandoná-lo aqui em casa? E quanto aos outros, nossa, que coincidência! É de arrepiar! Bjs.
QUASE inacreditável ! Fiquei impressionada !
Como voce gosta coincidências eu acredito que o universo conspira a nosso favor. Acho que não foi nossa hora ainda, não faltará oportunidades.
Adorei seus pots sobre New York. Já estou de volta.
Bjs .
O descobrir. como é mágico. amo andar por lugares novos, assim meio a esmo. muitas vezes até esquecendo de que é importante parar, dar uma pausa. e a coincidência..fab!!!
[…] Coisas similares que acontecem com a gente assim, do nada? Ou uma força indefinida que faz você encontrar em Nova Iorque o mesmo livro que acabou de abandonar no Brasil, ou ligue o rádio e exatamente aquela música que […]
[…] Nova Iorque – Passeio e coincidência […]
[…] New York – Passeios e coincidência […]
[…] para ficar bem no espírito do BookCrossing, veja aqui um livro perdido no aeroporto de São Paulo e encontrado em Nova Iorque no dia seguinte. Uma […]
[…] filha foi morar em Nova Iorque, há um ano atrás, no primeiro dia que estivemos lá, encontrei o mesmo livro que eu tinha acabado de “perder” no aeroporto de Guarulhos, só que em sua versão em […]
[…] Nova Iorque – Passeio e coincidência […]
[…] Nova Iorque – Passeios e coincidência […]