Nada acompanha mais o amadurecimento de uma mulher do que o tamanho da necessaire que ela usa para viajar. Lembro dos tempos de menina em que tudo que eu precisava era da minha escova de dentes e do shampoo que minha mãe levava na frasqueira familiar (sim, eu sou do tempo das frasqueiras). Adolescente, à escova de dentes e shampoo somaram-se desodorante e uma escova de cabelo só para mim. Qualquer bolsinha dava conta de tão pífio recado.
Aí a coisa foi complicando. O lápis de olho e o rímel começaram a se tornar obrigatórios. O creme rinse – primórdios do condicionador – era fundamental para desatar os nós no cabelo submetido a permanentes em busca dos cachos que não tinha. Um brilho labial sabor morango coroava o pequeno kit. Logo em seguida, o sol virou vilão e dá-lhe filtros dos mais variados fatores exigindo um espaço só para eles.
Atualmente, temos a bolsinha dos remédios, a dos cremes – para as mãos, para os pés, para as rugas do dia, para as rugas da noite, para o cotovelo. A pré-base, o corretivo, a base propriamente dita, o demaquilante para tirar tudo isso. E o algodão, o cotonete, a faixa para segurar o cabelo, o elástico para não molhar a escova progressiva. O perfume, ah, o perfume, sempre em frascos enormes, mas sem o qual “nos sentimos nuas”. Três necessaires no mínimo para cobrir todas essas pequenas necessidades. E hoje, ao fazer uma mala para uma inocente viagem de 3 dias, tirei da gaveta e coloquei numa necessaire só para ela, minha bolsa de água quente. Acabo de dobrar o cabo da boa esperança. Ai, meus sais.
Tenho uma convidada especial para ilustrar esse assunto. É a Chris do SweetblogChria, onde ela mostra suas artes em tecido que vende em sua loja real em Blumenau e em sua loja virtual, aqui. É tudo muito lindo, colorido e criativo. Já encomendei uma bolsa linda dela, da qual falei aqui.
Aproveitem um belo desfile de necessaires. A gente sempre precisa de mais uma…
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