A Grécia atiça minha veia ecológica. Naquele lugar que parece um paraíso, um inferno de lixo se forma. A ilha de Leros é pequena, 8000 habitantes que produzem restos de comida, latas, papel, vidro, como todos nós. Mas a única separação de lixo que fazem é das garrafas plásticas de água. Só. O resto, tudo junto e misturado, que aflição.
Essa ilha cristaliza para mim que o que fazemos em nossa casa ou cidade repercute no planeta inteiro. Costumo viajar com cosméticos no fim, para deixar as embalagens vazias nos lugares onde vou e ter espaço na mala para novas. Mas na ilha me sinto desconfortável em fazer isso. O lixo, naquele lugar tão pequeno e sem estrutura para a reciclagem, continua sendo problema meu. Ou seja, volto com todos para Curitiba, onde sei que serão separados e reciclados.
Você não se assusta com isso? Lixo demais, água de menos? O que você faz, efetivamente, para mudar isso? Conte, por favor.
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