Como não podia deixar de ser, livros me acompanharam para Leros. Li dois enquanto estive lá. E lá ficaram, para a biblioteca informal da casa, composta de livros de diversas procedências. Nas estantes descansam livros em grego, italiano, inglês, português, francês. Quem chega, deixa o livro que acabou de ler e se serve do seguinte. É bom porque a gente sempre encontra algo que interessa.
Livros em movimento. Meu trabalho na Freguesia do Livro. E tem também a ideia do restaurante de Franco, o Fontana di Trevi, que fica na praia de Laki, um dos portos de Leros, onde esse italiano mantém uma biblioteca para (que poético) velejadores do mundo inteiro que passam por lá. A tripulação ancora o barco, desce para uma boa macarronada e troca o livro. Assim, livremente. O livro pode ir para nunca mais voltar, zingrando mares e aventuras. Poético, novamente.
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