Ela já me levou ao meio da floresta amazônica e por aventuras em navios cheios de chineses. Com ela andei por casas cheias de espíritos e me apaixonei por um jovem que viria a se chamar Zorro. Me falou sobre a história de escravos no Haití e das lutas no Chile. Com ela sofri a lenta perda de uma filha e aprendi o que é cozinhar com e por amor. Por ela alonguei leituras e atrasei finais, querendo ficar mais um pouco.
O encanto do uso fluido das palavras, do encadeamento de frases que constroem histórias envolventes como abraços. Histórias de outra gente, de outros mundos, mas que passam a ser nossas cada vez que abrimos as páginas do livro. Ali entro e vou.
Homenageando Isabel Allende tenho a intenção de deixar aqui registrado meu apreço a todos os escritores que por meus olhos passaram e um pouco de si em mim deixaram.
E você, já leu Isabel?
Imagens da última viagem que têm a ver com livros.
Uma caixa de violão oferece livros em um bar em Leros. Ao por-do-sol…
Em Atenas, um hotel oferece livros livres aos seus hóspedes. E separados por cores! Me senti em casa.
A livraria do Eataly, em Roma. Detalhe: só livros sobre culinária.
Meu cunhado Fabrízio Manili publicou um livro que fala sobre a ilha de Leros e seus personagens gregos: Leros con l’apostrofo. Se você lê italiano, recomendo.
Ver Isabel Allende falando também é muito bom.
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