
Cena no centro curitibano: parada no sinal vermelho, de dentro do meu carro observo, lá na outra esquina, uma mulher apressada atravessando a rua e cair, feito batatinha quando nasce e se esparrama pelo chão. Tombo feio, do tipo que machuca. Na esquina que tentava alcançar, de frente para a cena, três jovens, impávidos, nem esboçam um movimento, veem a mulher se erguer e passar por eles já manquitolando. Repito, nenhum movimento.
Será que esses jovens não gostariam de ser acudidos quando forem eles a cair? Aí me vem à cabeça um dos meus bordões, slogan usado à exaustão na educação de meus filhos e que, de tão óbvio, devia virar campanha: não faça aos outros o que não quer que façam para você. Coloque-se no lugar do outro. Não exclua teus colegas na escola, porque você não gostaria de se sentir excluído. Não agrida, porque não gostaria que batessem em você. Não fure a fila, porque você ficaria muito aborrecido se…
Pensando melhor, pára tudo… Minha campanha pode ser mais positiva: faça aos outros o que gostaria que fizessem para você.
Cumprimente, preste atenção, fale, escute, entenda, declare-se. Brinque, valorize, acaricie, retribua. Empreste, devolva, doe. Acolha, respeite, inclua, acompanhe, apóie. Crie, eduque, ensine, proteja, abrace, solte.

Nesse texto da Silmara Franco, você vai ver que se colocar no lugar de uma criança nos faz melhores educadores.
A ideia não é original, eu sei. Mas ela é o início de uma rede, um jeito legal de começar um novo ano.
Bom ano.

As imagens utilizadas nesse post vieram do Pinterest e do WeHeartIt. Uma das imagens do mosaico vem do calendário da Happy Down.
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