Mesmo na cidade mais incrível do mundo chove muito. E como chove. Mesmo na cidade mais cinematográfica do mundo guarda-chuvas comprados em camelôs não duram nem uma quadra (das curtas, não das longas). Calçadas fazem poças enormes, sapatos encharcam, super-mercados não têm tudo que você precisa e na televisão só tem coisa chata para assistir. Como em todas as cidades do mundo.
A Big Apple reserva sustos também com a questionável comida americana. No mercado perto de casa existem quantidades industriais de cada produto. Só na seção dos queijos você se sente um rato em dia de 4 de Julho! Uma forte tendência aos produtos orgânicos engana ao primeiro olhar. Tudo parece lindo, cortado, limpo e pronto para consumo. Mas caro e com temperos estranhos e assustadores. Acabo saindo com um pacote clássico de Barilla, um molho de tomate que vou preparar em casa, cebola, alho… Confio mais no que faço. Arrisquei num frango assado e levei uma rasteira. Ruim demais. Nos restaurantes, pizzas que escorrem óleo e uma surpresa gigante por causa do tamanhos over size das porções… O perigo de comer demais e errado ronda todas as refeições.
Até aqui parece que estou falando mal de Nova York, certo? Não, minha gente, são apenas pequenas constatações, lamentações provocadas pela chuva. Porque NY continua o máximo! Hoje o sol raiou e fomos ao Chelsea Market, do qual ouvi falar pela primeira vez no Rosmarino. Em uma antiga fábrica dos biscoitos Oreo existe um coletivo de delícias em lojas diversas, de cupcakes a macarrão com beringela, de lagostas ostensivamente vermelhas a vitrines de padarias em ação – massas crescendo e transbordando em infinitas prateleiras. Uma festa para os olhos e para os paladares.
Mas sobre ele deixo que a Marina fale outro dia, pois o que me transtornou foi uma loja chamada Anthropologie… Tem roupas, mas nem reparei. A loja tem um conceito de decoração muito legal, fiquei andando e amando tudo, me mordendo de vontade de fotografar, até que tive a grande ideia de ativar meu poderoso inglês e arriscar um “Can I take a picture?”. E podia!
Para ver mais dessa loja, entre aqui.
Saindo dali, bem pertinho, tudo no Chelsea, fomos conhecer o High Line, parque suspenso que revitalizou uma antiga linha de trem. Bela vista e um espelho d´água para acalmar pés maltratados por caminhadas por infinitas streets e avenues…
E aqui, o máximo do novaiorquismo…
Você vai viajar mais em…
Nova Iorque – Friends and the city