Aqui se fala de artesanato. De reciclagem. De leitura. Então é imperativo que se mostre nosso trabalho com as caixas da Freguesia do Livro que começam como simples caixas de frutas em estado lastimável e passam por um rápido trabalho de restauração. Acabam ficando lindas, prontas para transportar livros e colocá-los em lugares inusitados.
As caixas da Freguesia do Livro são ecologicamente corretas, respeitam o conceito de reciclagem e reuso e ficam lindas. Dão um certo trabalho, mas o resultado vale a pena.
Como a caixa chega.
Depois de muito lixar, pintar.
Depois, patinar.
A marca.
Em equipe, tudo vai bem!
As caixas cumprindo sua função: levar e apresentar livros!
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Aqui um link cheio de ideias para uso de caixotes de feira.
Nova encomenda, de uma amiga dos tempos de cursinho, resgatada pela mágica do Facebook. Aproveito para mostrar o processo de transformação do banco, já que um deles foi trazido pela Eliane e precisava de um Extreme MakeOver.
Você escapou de saber que agora existe a Freguesia do Livro? Que recebemos os livros que você quer (se não quer ainda, pense no assunto) doar e os encaminhamos para biblioteas comunitárias cadastradas em nosso site? Que temos uma página no Facebook que você pode curtir e divulgar tudo isso a seus amigos?
Enquanto você responde a todas essas perguntas, veja essa Bicicloteca que mostra o que pretendemos que aconteça por aqui: livros disponíveis em lugares improváveis.
E você também pode escolher, entre as alternativas abaixo, o modo como vai participar desse movimento literário, que vai tirar livros parados e fazê-los circular:
e) acho que livros não devem ser doados (sé-rio??!!)
Participe de algum jeito, conto com você. Muitos conceitos estão envolvidos no simples ato de doar um livro: consumo consciente, acesso à cultura, educação e responsabilidade social. Tudo isso.
O tempo passa rápido. Livros parados em sua casa estão deixando de ser lidos por outras pessoas. Pense nisso.
O post anterior me deixou meio desconfortável. Fiquei pensando em pessoas olhando apetitosamente seus lindos livros e pensando em transformá-los em guirlandas, corações, velas… Para tranquilizar minha alma, lembro que geramos muito outros papeis que precisam de um destino mais nobre que um lixo qualquer. Primeiro, pense em reler. Depois, pense em doar. E para as revistas em quadrinhos, revistas em geral, mapas, papel de scrap que ninguém quer, dê uma última chance. Tudo pode virar algo lindo.
Tenho falado muito sobre livros. Sobre os que gosto, sobre nossa biblioteca, sobre o desapego. Sobre meu trabalho com a Freguesia do Livro, que nova vida a livros esquecidos em estantes. Virei craque em encaminhar livros de um dono antigo a outro novo, de estantes onde descansam ociosos para mãos e olhos ávidos por novidades. O livro que é velho, lido e esquecido para uns, tem o frescor do novo para tantos.
Mas tem alguns que, mesmo que a gente tente, empurre pra cá e pra lá, ninguém quer mais. Juro, nem sebos querem. É triste, mas tem livros que simplesmente vão para o lixo (reciclável, pelo menos).
Agora encontrei muitas ideias de coisas que se podem fazer com páginas de livros. Uma última lufada de vida e eles voltam a desempenhar um belo papel em nossas casas.
* considerando o primeiro comentário recebido para esse post e o fato de que algumas pessoas que entrarem aqui não terão a dimensão completa do meu amor aos livros, declaro: quando falo em livro velho, pense em algo despedaçado, desfolhado, sem eira nem beira, para o qual tudo já foi tentado. É esse. Os outros, ainda podem passear!
Aproveitando o comentário ao post anterior feito pela amiga R.:
Quando falamos em consumo consciente, a ordem dos fatores é importante: primeiro Reduzir, depois Reutilizar e só depois Reciclar.
Reciclar só é muito legal se a única outra opção para um determinado objeto for jogar no lixo. Reciclar, apesar de poupar matérias-primas, é mais caro e gasta mais produtos químicos do que fazer novo porque é preciso recolher o velho, transportar, higienizar, destruir, reconstruir o novo, transportar e distribuir novamente. O grande lance é evitar ao máximo chegar a esse ponto, primeiro reduzindo e depois reutilizando.
Eu já tinha contado que as imagens eram muitas. Então continuo com as ideias de como reusar objetos com cara de tchau, dando a eles novas funções ou aparências.
Uma guirlanda seca e restos de papel colorido e jornal…
Apreciadores de vinho rendem bons carimbos.
Fundinhos de garrafas pet. Delicado.
Mudas em rolos de papel higiênico.
Do vinho ao vinho.
O vidro tem uma longa viagem antes de chegar ao lixo. Bons tempos dos engradados de garrafas de vidro de cerveja e refrigerante. Menos cômodo, mas quanto plástico a menos em forma de garrafas pet….
E resto de lã? Pompons! Sou fã, sabia fazer quando pequena porque aprendi no Tesouro da Juventude. E definitivamente esqueci, fato comprovado quando há pouco tempo tentei fazer um, cheia de sabedoria, sob os olhares desconfiados de marido e filha… Um fiasco. Acabei com fiapos de por todo lado e ainda tendo que encarar os “eu bem que falei” dos familiares… Como não me rendo fácil e quero marcar minhas malas com pompons para a viagem que se aproxima, vou tentar novamente.
Para fazer pomponzinhos.
Como fazer pompons. Confesso que ainda não testei. Boa sorte!
Jô Bibas, fonoaudióloga e artesã. Aqui mostro minhas artes e ideias e de amigas de longa data. Cada uma com seu talento, seu jeito, suas cores.
Curitiba/PR.