
Você já teve vontade de fazer uma coisa e ficou empurrando essa vontade para a frente? Desculpas de todas as origens amarravam a realização daquilo? Uma dieta que precisa esperar passar a festa da Tia Chiquinha, daqui a três meses; o cabelo ruivo que está sempre aguardando a próxima visita ao salão, e a próxima, e a próxima. Aquele desejo enorme de ir fazer aula de dança (ou pintura, cerâmica, costura, culinária, francês, natação, carpintaria, yoga, meditação, salsa – escolha sua alternativa, você há de ter uma) e que está sempre esperando tempo livre ou dinheiro sobrando…

Bem, eu tinha uma vontade de participar do Croquis Urbanos, um grupo de desenhistas e simpatizantes que acontece aqui em Curitiba. Essa iniciativa existe pelo mundo inteiro, mais conhecida como Urban Sketchers: um pessoal que pratica o desenho de observação, se reúne e desenha em locais agendados através de uma página no Facebook. Simples assim, você simplesmente aparece ali, munido do que tiver – papel, prancheta, lápis de cor, tinta, o que te der na veneta, um banquinho, cadeira ou canga e vai. Tem duas horas para escolher o ângulo que quer desenhar o que quiser: a construção, a paisagem, uma flor. Depois se encontra com o grupo e todos colocam seu desenhos no chão.


Não tem regra, não tem bonito, não tem feio. Tem só a vontade de passar um tempo em algum lugar da sua cidade retratando o seu olhar sobre ele.
Eu fui. Meio insegura, meio perdida, sem saber bem o que fazer. O desenho ficou assim, assim. Mas fui. Matei minha vontade. Ou melhor, criei uma nova: a de voltar sempre.
Quer saber mais sobre o Croquis Urbanos – Curitiba:? Entre
aqui.
Sobre o banquinho? No próximo post.
Foto dos croquiseiros na ponte: Cassio Shimizu
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