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Archive for the ‘Bandejas’ Category

O verão aqui no sul, esse ano, foi… verão! Pouca chuva, muito sol, inacreditável. O lado bom é que aproveitamos muito a praia. O lado ruim é que, sem chuva nem dias sorumbáticos, pouco tempo sobrou para inventar artes pela casa. Mas algumas coisas se realizaram…

Novamente, saí catando madeiras que o mar trazia. Com tanto sol, elas secam rapidinho.

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Pintei um banco para a casa nova da Claudia. Todo emplumado porque foi um presente.

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E a bandeja que começou a nova tendência de cashemiras.

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E ganhei da minha tia Doris, uma graça de toalha com pintura em tecido.

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De resto, descanso, andar na areia, sol e muita leitura. Para que mais?

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Quando fui para a praia nesta temporada, tinha algumas coisas a serem pintadas. Levei pincéis, tintas, modelos de desenhos, carbono, borracha, fita crepe, peixe e papagaio… Uma mudança. Aí, veio o desastre: o verniz que estava na bolsa com todo esse material, inclusive a bandeja que seria pintada, abriu e provocou uma esbórnia. O mdf da peça inchou, embolotou, quase motivou uma eliminação na lata de lixo, pois os desenhos que tinha pensado para ela não seriam mais possíveis. Mas fazer bobagens leva a adaptações: tive que improvisar. Olhei no meu próprio blog os desenhos que tinha feito em caixas e resolvi aplicar na bandeja. Ficou tão lindo que foi a primeira de muitas!

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Captura de Tela 2011-09-01 às 07.18.22Bandejas e apetites

Inspiração indiana

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Tempo livre e matéria-prima: madeira e pedras para pintar, facilmente encontradas nas ilhas gregas. Os resultados estão aqui.

A madeira, na verdade, levei do Brasil para Leros. Precisávamos de mais uma bandeja para o café da manhã e de um porta-guardanapos à prova de vento. E a bandeja é dupla-face: a parte de trás combina com o porta-guardanapos, chiquérrimo. E usando os famosos carimbos.

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Bancos, sempre bancos. Um baixinho, velho conhecido, para alcançar as coisas mais altas. O outro foi desmontado na mala e montado por meu cunhado Fabrizio, cheio de dons.

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Casinha de passarinho com buganvílias. Espero que esteja habitada no próximo verão.

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Produzidas lá, plaquinhas para as portas dos quartos, com nomes de nossas praias preferidas em Leros. Eu durmo em Blefouti.

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E as pedras? No próximo post.

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Durante 20 anos atuei como fonoaudióloga e me especializei no atendimento de crianças com Síndrome de Down. Estimulei seu desenvolvimento de linguagem com muitos desenhos e jogos inventados.

Anos se passaram, virei artesã e espalhadora de livros e aí… pelas mãos da amiga Maristella, que está formando uma turma de garotas com muita coisa em comum, apareceu a oportunidade de rever as meninas que atendi dos 3-4 anos até seus 9-10. E dessa vez, com outro objetivo, o de ensinar artesanato.

Foi lindo, emocionante, para mim e para elas. Nos revimos depois de tanto tempo, elas agora moças, cheias de planos e com todos os sonhos da juventude. Viajar, trabalhar, namorar, quem não quer?

Foram quatro encontros. Fizemos pintura em madeira e em panos de prato, presentes para o Dia das Mães que estava perto e uma camiseta em tie dye. Fomos visitar o Atelier Artemista, um lugar cheio de artesanatos. Fizemos cartões personalizados e comemos Nega Maluca. Conversamos, muito. Diversão, cor e nostalgia, tudo muito bom. Reforcei minhas convicções de que para fazer acontecer, o primeiro passo é acreditar. Para todas essas moças, pais que apostaram que suas filhas tinham potencial e podiam ter uma vida inclusiva e cheia de aprendizagens, foram decisivos.

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 Esse grupo se encontra na Clínica Cognitiva/ Curitiba. Mais informações, aqui.

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Na nossa casa em Leros existe um livro que convida nossos hóspedes a deixar algo escrito contando o que a casa trouxe para eles e a marca que deixaram durante sua estadia. Junior pintou muros e Ângela pintou uma cadeira. Tudo mostrado aqui.

Mas o maior produtor de coisas interessantes é meu cunhado Fabrizio, um escritor e marceneiro aprisionados em um entediante emprego administrativo em Roma. Ele escreve fábulas para crianças e sempre que sobra um tempinho, cria peças com madeira. Em Leros aproveita tudo o que encontra pela frente, pedaços de madeira, as janelas que foram trocadas na casa, móveis abandonados pela rua. Como madeira é comigo mesmo, nos divertimos nas nossas férias.

Antigas janelas da cozinha.

Virou um lindo armarinho embaixo da janela do quarto. Ideia e obra de Fabrizio.

Junior pintou muros.

Ângela e eu pintamos cadeiras que viraram mesinhas de cabeceira. Encontradas na rua.

O espelho que a Kamo e Emília pintaram e que eu ganhei da Raquel, agora enfeita a entrada da casa.

A bandeja que pintei aqui e levei para lá e que carrega delícias do café da manhã.

Uma tábua antiga dando sopa… virou cabideiro. Por Fabrizio.

E para quem ficou interessado nos versos de Fabrizio no livros de visitas, aqui vai a tradução (livre, bem livre): Bem-vindo a essa casa, Você que de tão longe vem, Agora tem uma missão, Pode responder como lhe convêm. Diga-me quem você é, O que faz e de onde vem, A tua história muito nos agrada E meu coração encherá também. Sou uma casa antiga e distante, Que se enriquece com todos vós. Diga-me o que trazes do teu lar, Sejam pensamentos ou “bois”. E assim, antes do seu retorno, Diga-me o que me deixou. A tua marca ficará comigo para sempre, mesmo se apenas uma pedra você pintou. Fabrizio tem um blog onde mostra todo o processo da construção do armário: www.fabbroscrivano.blogspot.com

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Borboletas são assunto recorrente em artesanato. Difícil não ter pintado meia dúzia delas quando se fala em decorar madeira, tecido, papel. Elas são irresistíveis, pelas formas, cores, leveza.

Também já me aventurei com borboletas e geralmente dá certo. Mas nem sempre…

Primeiro, uma caixa que deu certo.

O relevo.

E aí vem o fiasco… Uma bandeja que começou bem, borboletas em relevo, branco no branco, tudo de bom.

E então resolvi craquelar. Porque ninguém me impediu? Preciso me consultar com minha assessora-para-assuntos-de-craquelamento (minha mãe). Acabei com a bandeja.

Para arejar minha mente irritada, deixo aqui essa imagem de uma escultura de David Kracov, sobre a qual você encontra mais informações aqui.

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A cada ano que passa, consigo fazer alguma coisa em madeira para minha própria decoração de Natal. Gosto tanto delas que me dá pena deixá-las escondidas durante os outros 11 meses…

Com esses pratos enfeito minha porta.

Inspirados em um antigo catálogo da Unicef.

Esses sous-plats uso para servir queijos, panettone ou a Crostata da Ângela, cuja receita está nesse post da minha filha Marina. Quando fizemos para o blog dela, ficou lindo de morrer. O que aparece nesse post, que fiz sozinha, ficou pra morrer de feio… Mas uma delícia!

Para ficar mais fácil ainda, dá para ver como fazer no vídeo dela. Aproveita, dá um like e assina o canal. Comendo a crostata , é claro.

Crostata da Ângela – com geleia de damasco. Mas dá para fazer com geleia de morango, goiaba, amora….

Crostata da Ângela

200g de farinha de trigo

100g de manteiga em pedaços

50g de açúcar

2 gemas

Geléia a gosto (damasco, morango, uva, amora…)

Raspas de limão

Pitada de sal

O modo de fazer, com um belo passo-a-passo, você encontra aqui.

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Natal!?

Lembra?

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Ou vermelho lembra Natal? O certo é que nossa decoração natalina é verde e vermelha, herança dos países que estão vivendo o inverno nessa época e onde o Natal combina bem com as roupas quentíssimas do Papai Noel, com os flocos de neve que enfeitam pinheiros, com as meias penduradas em lareiras, e tudo faz mais sentido.

Nós, dos trópicos, deveríamos valorizar um Natal verde e azul, mas fazer o quê?

Por aqui, a cor vermelha aparece muito nas coisas que fazemos e essa é uma boa hora para uma revisão.

As peças de cerâmica que aparecem aqui são da Raquel.
E por falar em vermelho, nada melhor que uma receita com ameixas… vermelhas. A receita é do Simplesmente Delícia e fiz em prato de cerâmica da Magda, da Ekozinha. Apesar de não pedir na receita, adicionei açúcar mascavo nas ameixas por minha conta. Ficou azedinho, do jeito que eu gosto. Já marido e filho fizeram um pouco de caretas…

Crumble de Ameixas Vermelhas

Ingredientes
1 quilo de ameixas (pesadas com caroço)
¼ copo de amêndoas inteiras*
¾ copo de farinha de trigo
100 gramas de manteiga sem sal, temperatura ambiente
½ copo de açúcar
1pítada de sal
¼ de copo de amêndoas fatiadas (opcional)
* comprei farinha de amêndoas no Mercado Municipal

Modo de preparo

1. Unte um pirex pequeno (26 cm x 18 cm) com manteiga e reserve. Pre-aqueça o forno a 180°C. Lave as ameixas e corte as para retirar os caroços. Descarte os caroços e ponha todas as ameixas partidas no pirex espalhando-as.
2. Processe as amêndoas inteiras até formar uma farinha grossa. Cuidado para não processar demais pois a farinha começa a ficar oleosa. Ponha a farinha de amêndoas numa vasilha com a farinha de trigo, a manteiga, o açúcar e o sal. Amasse com um garfo até não haver mais traças de manteiga mas não deixa formar uma massa compacta. Queremos um farelo grosso.
3. Espalhe a farinha de amêndoas por cima das ameixas sem apertar. Termine com as amêndoas fatiadas. Se você não tiver amêndoas fatiadas pode picar amêndoas inteiras e jogar por cima. Leve ao forno por 45-50 minutos ou até ficar dourado. Se começar a queimar , cubra com papel alumínio e prossiga até a farinha estar dourada. Sirva morno. Com uma bola de sorvete…

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Natal e bye!

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Você tem fome de que? Quem vive de dieta (tem alguém aí que nunca lida com controle, excessos e culpa quando se trata de alimentos?) deve estar pensando em pratos de macarrão, fatias de bolo ou pizza, barras de chocolate, sanduíches transbordantes. Mas fome pode ser bem mais abrangente. E necessária. E fundamental para viver.

É a fome de viver mais um dia que te tira da cama todas as manhãs. É o apetite pelas coisas novas, pelas companhias antigas, pela colheita de resultados que te impulsiona para a frente. Desejos, sonhos, projetos são os alimentos que enchem a despensa dessa fome. E é desse apetite que nos movimenta que precisamos imbuir nossos filhos, frutos de uma geração que teve algo entre muita sorte e muito azar, de ter tudo mais fácil, mais rápido, menos esperado e menos sofrido. Para serem felizes, que tenham fome, que tenham sede, que corram atrás, que lutem com voracidade por seu lugar no mundo, que saibam saborear suas conquistas. Sobre esse assunto, se quiser ler um texto longo, mas imperdível, da Eliane Brum, entre.

Essa imagem e poesia de Fernando Pessoa vieram da Melina e seu gracioso blog.

 Às vezes me esqueço que esse blog originalmente fala de artesanato. É hora de mostrar ao menos uma coisinha… O assunto é fome, apetite, alimentos e a associação natural com nossas artes seriam pratos (que já mostramos aqui) e bandejas. A elas, então.

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Imagens de comida: www.markroperphotography.com/ Pinterest/ WeHeartIt

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A falta que me faz

Humores

Pontos fortes

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O ócio nos faz ficar meio criativos. Como meu cunhado Fabrízio, além de bom escritor, adora pequenas lidas em marcenaria, aproveitamos e nos divertimos. Há algum tempo, as esquadrias de algumas janelas da casa foram trocadas e devidamente guardadas. Escolhemos as melhores, lixamos, limpamos e transformamos em espelhos pela casa afora.

Fabrízio encontrou uma mesa de centro jogada fora por algum grego sem imaginação. O tampo de vidro estava quebrado e ele colocou um de MDF. Pintei, desenhei e cada membro da família personalizou seu peixe. No centro, o desenho da Terra, com os dizeres “Muitos países, muitos mares, uma mesma família”.

Também temos artesanato nosso trazido do Brasil para a Grécia. Bandejas enfeitam e são diariamente usadas para o café da manhã no pátio.

Prato da Raquel com azeitonas pretas. Super grego.

Aqui tem vento. Muito. O que é muito bom por um lado porque despista o calor, mas também torna os jantares que sempre acontecem no pátio fora de casa, verdadeiras provas de como não ver seu guardanapo sair voando ou manter seus cabelos longe da boca ao saborear uma garfada. Os guardanapos resolvemos com pedras. Cada um pintou a sua e a usa para mostrar ao vento quem manda. Funciona e é bonitinho. O cabelo? A solução é jantar de rabo-de-cavalo e tiara. Louca de linda.

Como comentei antes, outra coisa que temos aqui, é tempo livre. Então, jogar gamão combina muito bem.

Também tem o prato da família, feito pela Emília Wanda. E que tal ter uma foto do seu casamento em um porta-retrato em uma casa na Grécia? Eu ainda acho o máximo. Nada de perder a capacidade de valorizar as coisas boas que nos acontecem.

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