A palavra limites parece meio fora de moda ultimamente.
Limites de velocidade, por exemplo. Quem os respeita depois que passa a passo de caracol diante de um radar conhecido? Limites de convivência também são ignorados o tempo todo. É o vizinho que joga lixo pela janela, é o cara que fala alto no celular, é o carro que passa com som vibrando tímpanos inocentes. Já os limites na educação dos filhos parecem ter ido pelos ares. Pouco tempo para estar com as crianças resultou em muitos pais permissivos, criando meninos e meninas que não sabem mais até onde podem ir. E que levam essa noção indefinida de suas fronteiras pela vida afora, nem aí para regras sociais, respeito pelos mais velhos, aguardar a vez em fila. Crianças que se tornam jovens com expectativas de sucesso sem… limites.
Policiamento e multas regulam as infrações a limites de velocidade. Leis e regras de cidadania procuram organizar o que se pode ou não pode fazer. Não ao cigarro, não à bebida, tristes tentativas de impor limites e consumo responsável àqueles jovens que não receberam normas claras em casa. A escola, coitada, trava a luta inglória de instituir alguma ordem para alunos que pensam que mandam, que não têm mais a noção da autoridade.
A educação que nossos filhos recebem dentro de casa, ainda bem, ainda é decisão de cada um, reflexo do que somos e do que queremos que sejam. Mas os valores chegam cada vez mais aguados às gerações seguintes, os limites cada vez mais frouxos. Nos resta continuar acreditando que, em nossos lares, podemos criar pessoas que entendam que o limite delas vai até onde começa a fronteira dos outros. Política de boa vizinhança, a velha e simples. Nada complicado.
MENSAGEM DE UMA ESCOLA DA CALIFÓRNIA
Esta é a mensagem que os professores de uma escola da Califórnia decidiram gravar na secretária eletrônica.
“Olá! Para que possamos ajudá-lo, por favor, ouça todas as opções:
─ Para mentir sobre o motivo das faltas do seu filho – tecle 1.
─ Para dar uma desculpa por seu filho não ter feito o trabalho de casa – tecle 2.
─ Para se queixar sobre o que nós fazemos – tecle 3.
─ Para insultar os professores – tecle 4.
─ Para saber por que não foi informado sobre o que consta no boletim do seu filho ou em diversos documentos que lhe enviamos – tecle 5.
─ Se quiser que criemos o seu filho – tecle 6.
─ Se quiser agarrar, esbofetear ou agredir alguém – tecle 7.
─ Para pedir um professor novo pela terceira vez este ano – tecle 8.
─ Para se queixar do transporte escolar – tecle 9.
─ Para se queixar da alimentação fornecida pela escola – tecle 0.
─ Mas se você já compreendeu que este é um mundo real e que seu filho deve ser responsabilizado pelo próprio comportamento, pelo seu trabalho na aula, pelas tarefas de casa, e que a culpa da falta de esforço do seu filho não é culpa do professor, desligue e tenha um bom dia!”
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Querida Jô. Continuo sendo seu fâ. Este texto tomei a liberdade de colocar em minha página do Facebook, pois deve ser um alerta para o momento em passamos. Seja familiar, profissional, valores de Nação, políticos e por aí vai.
Jô, estou 100% de acordo. Hum, adoro esse desenho do Pateta. Bjs.
Jô, sempre penso nisso, aliás tenho na minha família uma sobrinha criada desta maneira ,sem limites , hoje é uma médica adulta ,porém perdida em valores fúteis .Uma pessoa “ôca”, que só pensa em si e passa por cima de todos para conseguir o que quer.Uma pena, desperdício de ser humano. Bjs
Oi Jô, assunto delicado e muito atual.
Sempre digo aos meus filhos que eduquem suas crianças dentro dos limites necessários á boa vivência em sociedade.
Ninguém suporta criança malcriada, boca suja, que não respeita os colegas e professores.
E somos nós, os avós e o pais que devemos orientar essas crianças.
não os professores. É claro que os mestres também podem (e devem) ajudar durante o horário de aula.
Mas essas crianças já vêm “prontas” de casa.
Tenho pena desses pequenos sem educação, porque vão sofrer muito na fase adulta. Ninguém os suportará.
Muito boa sua postagem, e essa gravação na secretaria da escola mostra bem o quanto a coisa está fora do contrôle. Que Deus nos ajude!
Beijos querida, bom fim de semana.
Muito bom! Veio à lembrança o antigo lema de uma escola na qual estudei: “Liberdade com Responsabilidade”…
Adorei!!!
Minha mãe sempre dizia que a liberdade de um termina aonde começa a do outro… Concordo… A liberdade, os limites precisam ser passados em casa… Acho que os pais têm mais medo de dar limites do que os filhos de receber né?? hehe… Beijãoooo
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