Hoje é primeiro de Dezembro e, dependendo de como você encara o Natal, começam os lindos 24 dias do advento ou inicia-se uma tensa contagem regressiva…
Natal é uma época contraditória. A gente ama Natal. A gente odeia Natal. A gente vai a muitos jantares, mas logo não consegue nem pensar mais em comer. A gente quer presentear as pessoas que ama, mas também acaba dando presentes por obrigação. Achamos que o Natal é uma bela desculpa para dar presentinhos e ganhar as coisas que desejamos, mas também pensamos que o consumismo é exagerado. A gente aproveita esse período para encontrar os amigos, fortalecer os laços, mas quase se enforca na agenda onde não cabem mais jantares, listas, amigos secretos, orçamentos de ceias, a procura de guardanapos decorados com renas e enfeites que parecem nunca serem suficientes para árvore e centro de mesa.
O Natal está para mim nas coisas que não vejo. Está nos cheiros de pinheiro, de tender assando no forno, das velas vermelhas queimando nos galhos da árvore. No toque, lembrando dos espinhos dos pinheirinhos de verdade que a gente enfeitava, do peso das lametas prateadas que vinham da Alemanha, das bolas que eram de vidro e se transformavam em mil caquinhos quando se quebravam. Dos sabores do bolo de mel da Nora, das bolachas da Wanda, do ponche de abacaxi e de todas as coisas que ainda hoje fazem parte da nossa mesa natalina (houve tentativas de mudança, mas a família se rebelou). Mas tem lembranças que eu vejo, sim. Basta fechar os olhos e posso ver com nitidez as mesas cheias, as crianças ansiosas, as brincadeiras na troca de presentes.
É, é contraditório. A gente ama, a gente odeia. Mas ele vem, ele passa e quando a gente pisca, já é Natal outra vez. Então, a dica é a seguinte: priorize. No meu caso, ter minha família por perto vem em primeiro lugar, seguido de perto por uma ceia gostosa no ranking de importância. Presentes? Deveriam ser poucos. Para poder valorizar o que se ganha e dar tempo de aproveitar as companhias, que às vezes vêm de tão longe. À minha família que neste ano virá de lugares próximos e longínquos, comunico que minha prioridade é o abraço. Que venha o Natal!
Marina fez as bolachas da Omi Wanda.
A linda árvore da Simone, no jantar de Natal das fonos.
E se você também já se rendeu aos pinheiros de plástico, sugiro que visite o blog da Claudia. Ela tem uma ótima dica para trazer o cheirinho do Natal para as suas festas.
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hehe pollyana bacaninha… Natal pra voce sempre foi muito mais, pois sempre foi a agregadora da familia, o que é bom demais. Lembro o Natal que voces fugiram pra Italia e o encanto definitivamente não foi o mesmo.Desejo , de coração, que os italianos se encantem pelo teu Natal especial, e voltem todos os anos, assim não corre o perigo de voces irem. Naal na Jô é tudo de bom, é especial.
bj
vivi
Que lindo! me emocionei!
BJô
Jô, está lindo o blog de vcs! Sem exageros, mas o seu texto sobre o Natal me remeteu aos mais remotos e deliciosos sentimentos da infância! Me emocionei… entretanto gosto de focar no motivo primeiro desta comemoração: o nascimento Daquele que nos amou incondicionalmente: Jesus!
Lindo o que você clicou, querida.
Tens razão. este Natal será abençoado porque parentes queridos vão trazer o que no momento nos falta: lindas criancinhas!
Sem esquecer, que de acordo com os nossos jovens: nada que não possa ser remediado….
…e concordo com Maristela, sempre lembrando, o aniversário de Quem estamos festejando.
[…] Natal!? […]
[…] Natal!? […]
[…] Natal!? […]
[…] Natal?! […]
[…] Natal?! […]